sexta-feira, 22 de maio de 2015

O funesto dia da eternidade

Texto bíblico na Nova Tradução na Linguagem de Hoje

Paulo Francisco dos Santos[1]

Cada pessoa tem de morrer uma vez só e depois ser julgada por Deus.

Hebreus 9.27


A eternidade não desfruta no meio de uma geração materialista, egocentrista e superficial um status de preocupação, mas por vezes tem sido vitima de escárnios. Pensar na vida póstuma parece algo tão horripilante que uma grande parcela de mentes brilhantes dos últimos e do presente século (Se é que são tão brilhantes assim – tenho minhas discordâncias) lançaram uma enxurrada de ideias que combatem diretamente a mensagem salvífica do Evangelho e se colocam como opositores a Deus. Apesar de frases que pretendem desapropriar os benefícios do calvário invadirem centros de ensino, mídia e demais ajuntamentos de pessoas, a verdade expressa pelo autor de aos Hebreus não pode ser evitada, pois realmente a vida é apenas uma e quando ela se finda irá acontecer um encontro com Deus que será feliz ou funesto. Hoje, marca o tempo apropriado para refletir sobre como andam ações, palavras e a administração geral da vida, pois a cada dia que se vive é um dia a menos no saldo de vinte e quatro horas que é depositado cotidianamente. Uns tem mais saldo, já outros estão quase sem nada e por fim, existem os que estão para encararem o título desta reflexão de perto, pois não se deram conta que são peregrinos neste mundo e suas conquistas e tudo o mais que constroem aqui não os acompanharão no dia da eternidade. Cristo proporcionou a oportunidade para que o pós morte esteja amparado na legítima e eficaz adoção realizada pelo sacrifício substitutivo que comprou o direito de quem crê no Evangelho se tornar filho e filha de Deus. Saber do amor divino e estar diante da chance de viver eternamente são acontecimentos que não podem ser menosprezados, mas abraçados com uma atitude de reverência e humildade. João 3.16 nos revela de forma sucinta o inexplicável amor que doou Jesus a nós e Hebreus 9.27 alerta a todos que a ocasião favorável para não se ter o funesto dia da eternidade como uma sentença irreversível requer a sensibilidade que não se deve deixar para depois o que se pode fazer agora. “Qual é a sua escolha?”




[1] Pastor, escritor, poeta, Teólogo e advogado.




 

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