sexta-feira, 31 de maio de 2013

O QUE É ADORAR?

Quando se ouve falar de adoração, o pensamento que se visualiza é de uma pessoa com mãos levantadas e louvando (cantando) no templo, porém a adoração extrapola esta simples visão. Para o Senhor Jesus no Evangelho segundo escreveu João 4.21 a adoração em um tempo próximo não estaria limitada ao monte (lugar da conversa com a mulher samaritana) ou a cidade de Jerusalém, mas passará a ser desenvolvida em espírito e em verdade (João 4.23), ou seja, o lugar físico da adoração (templo, igreja, monte, casa, praça etc) não é o essencial, mas o coração adorador! O apóstolo Paulo declarou em 1 Coríntios 3.16 que o cristão é o templo do Espírito de Deus, e isto, significa que a verdadeira adoração parte de dentro de cada pessoa que creu no evangelho e passou a ser seguidor de Cristo. É preciso compreender que a pessoa que pertence a Deus o adora também no templo (igreja), e não somente nele. A adoração não se resume somente a cânticos e orações, mas vai além, ou seja, mescla-se ao viver diário. Adorar significa acordar pela manhã e agradecer. Quem adora tem oportunidade de mentir, mas fala a verdade. Quando alguém está necessitado e é ajudado a adoração está presente. Adorar é dizimar e ofertar. Viver em adoração é compartilhar o evangelho. A adoração permanente exige que meus pensamentos não estejam vagando de forma tal que possam excluir Deus durante todo o dia. Adoro no agradecimento pelas refeições. Adorando estou quando reconheço meus erros e suplico perdão. Diante das dificuldades adoro ao pedir ajuda e continuo adorando quando perco e aprendo. Ao repousar adoro, pois recomendo meu corpo aos cuidados dEle. Ser, estar e viver os dias transitórios é ter a oportunidade de adorar aqui (neste mundo) e revela o futuro que desejo: “ADORAR PARA SEMPRE!”

“TE AMO E TE ADORO SENHOR JESUS CRISTO!”


quarta-feira, 29 de maio de 2013

COMENTÁRIO BÍBLICO: "VISÃO DUPLAMENTE ABERTA"

“No dia seguinte cedinho, o empregado de Eliseu levantou-se e saiu de casa. Aí viu as tropas sírias com os seus cavalos e carros de guerra, cercando a cidade. Então entrou em casa e disse a Eliseu: – Senhor, nós estamos perdidos! O que vamos fazer? Eliseu disse: – Não tenha medo, pois aqueles que estão conosco são mais numerosos do que os que estão com eles. Então orou assim: – Ó SENHOR Deus, abre os olhos do meu empregado e deixa que ele veja! Deus respondeu à oração dele. Aí o empregado de Eliseu olhou para cima e viu que ao redor de Eliseu o morro estava coberto de cavalos e carros de fogo.”
2 Reis 06.15-17


O desejo divino é que todos os que são chamado tenham uma visão duplamente aberta e por isso, podemos ter no relato do capítulo 6.8-23 do livro de 2 Reis uma demonstração de tal desígnio quando lemos a história que envolve o exercito Sírio, Eliseu, seu empregado e o rei de Israel. Está escrito que havia guerra entre as duas nações (Israel e Síria) e como tática militar o rei sírio designava acampar em determinados lugares e aguardava seu opositor com suas guarnições militares passar para um confronto, porém Deus revelava os planos dele para o Profeta Eliseu que debaixo das ordens divina comunicava ao rei de Israel. Já que seus planos eram por diversas vezes frustrados o rei sírio alardeado por sua ótica humana pensou que entre seus soldados houvesse um possível traidor e começou inquirir para tentar descobrir, entretanto, entre esses mesmos soldados havia um que ouviu relatos que existem homens que possuem mais do que uma visão humana, mas que também conseguiam enxergar o sobrenatural e tinham uma visão espiritual, ou seja, uma visão duplamente aberta e esclarece ao rei que o que esta acontecendo era causado por um homem chamado Eliseu, profeta e dotado das duas visões. Diante de tal informação o rei toma uma atitude drástica – prender Eliseu – e envia um força tarefa (exercito) que cerca a cidade onde o profeta está e provoca o temor em quem possui a fragilidade de ter apenas a visão terrestre – “o empregado de Eliseu” – e nos fornece uma verdade contundente sobre o que é ter uma visão limitada.
·       Ter visão limitada significa não possuir perspectiva;
·       É encontrar situações difíceis (tais situações são comuns durante nossa vida) e não enxergar solução alguma;
·       É deixar de confiar em Deus quando o que se deve fazer é agarrar a fé;
·       É permitir o medo falar mais alto;
·    É abafar a voz do Espírito Santo que diz: “Ei, eu estou aqui para te ajudar. Não tenha medo!”
·       É aceitar a derrota sem ao menos buscar a face de Deus em oração;
·       Visão limitada é uma fraqueza humana.
Porém, Deus com atitude graciosa de amor e bondade quer mudar nossa fragilidade e nesse afã levanta sempre um mentor espiritual que realiza duas obras distintas – Ensinamento e Intercessão –, isso mesmo, Deus coloca a pessoa certa para ensinar, pois a fé vem pelo ouvir (Rm 10.17) e juntamente com a oração (1 Tm 2.1) que tem poder (Tg 5.16) para mover o coração divino contribuem para a oportunidade de ser aberta a visão que transcende a comum. Abrir a visão espiritual do empregado de Elizeu foi o mesmo que entregar as chaves de uma vida vitoriosa, pois a partir de então o sobrenatural não era algo de se ouvir falar, mas uma experiência pessoal – e que experiência! – que pode nos dá condições de analisar pontos importantes sobre a fé:
A visão duplamente aberta glorifica o nome de Deus;
A visão terrestre é infinitamente limitada diante da espiritual;
O milagre está próximo e não podemos deixar a visão limitada impedir de vê-lo;
Não importa a quantidade de inimigos quando se tem fé em Deus, pois ao nosso favor o exercito é maior;
A oração permite ver e receber o milagre;
A visão duplamente aberta alcança um, dois, três e quem permitir o toque do divino. As duas visões foram abertas na vida do empregado de Eliseu, porém um exercito inteiro precisa enxergar também, e não só esse exercito, mas as duas nações que estavam em conflito. Eliseu orou para o empregador ver e depois orou para o exercito sírio ficar cego e os levou para cidade de seus inimigos (Samaria) e o rei de Israel pleno de sua ótica humana propõe imediatamente uma sentença de morte ao vê-los, porém para sua surpresa e também do exercito inimigo de Israel, o profeta Eliseu com autoridade divina ordena que se faça um banquete para os soldados, que além de terem a visão física restaurada recebem a oportunidade de enxergar pela visão espiritual, pois em vez de morte recebem comida (banquete) que simboliza uma aliança que diz: “não precisamos ser inimigos” e demonstração de compaixão e paz. O relato bíblico finaliza-se no verso 23 dizendo que o exercito sírio parou de atacar Israel.
Uma visão duplamente aberta não só busca a paz, mas trabalha por ela e a conquista. O cristão foi chamado para ter essa visão e ela é dada ao que crê e faz a sua parte caminhando com fé e permitindo ser ensinado e compartilhando aquilo que aprendeu. Medite nisso: “Deus abriu a visão de Eliseu, que abriu a visão do empregado, que abriu a visão do exercito sírio que abriu a visão do rei e do povo de Israel.”

Você pode compreender a extensão do seu chamado?


Autor: Pastor Paulo Francisco



segunda-feira, 27 de maio de 2013

COMENTÁRIO BÍBLICO: "A VIDA ATRAVÉS DA HONRA"

“A honradez é o caminho para a vida, mas a falta de juízo é a estrada para a morte.”
Provérbios 12.28



O discurso sobre honra foi durante algum tempo esquecido e quando lembrado era uma mera ligação aos filmes clássicos de Samurais que por sua honra até mesmo cometiam suicídio, porém, honra e Palavra de Deus estão muito mais ligadas do que lendas, filmes ou costumes de uma determinada etnia. Salomão, rei e sábio que recebeu a incumbência divina de compartilhar palavras de vida que foram eternizadas quando escolhidas para pertencer ao cânon do antigo Testamento pincela para nossos dias que a honra é uma estrada que ao ser seguida irá conduzir a vida. A honra é uma palavra pequena, mas que trás significados gigantescos que quando seguidos são descritos como vivificantes, isto é, quem honra vive por princípios que são como placas de sinalização em uma grande avenida (estamos falando de caminho) mostrando o que está a frente – quilometro, farol, declive, qual velocidade andar, qual bairro está -  e onde ela está levando o motorista. A honra é observar a placa da honestidade (ser sincero e transparente), é observar a placa que diz: “seja equilibrado e porte-se com decência”, é ver a placa que mostra justiça e ética e não fingir ser cego, é principalmente olhar a placa que diz: “importe-se com o outro(a)” e entender que importasse não significa cuidar da vida e ser bisbilhoteiro, mas quem quer ver o bem estar e trabalha a esse favor. O caminho da honradez é revestido pelo respeito e reconhecimento daqueles que Deus colocou para o mentorear  de nossas vidas e também o ensino que podemos transmitir para aqueles (as) que nos são confiados para exercemos essa formidável graça que é discipular. Quando o assunto é mentorear a honra esbarra num fato importantíssimo que não pode ser esquecido – “honrar significa dar e receber!” –, mas cultivado e aprimorado quando é decidido ser conduzido por este caminho. A atualidade está sendo manchada pela desonra que para sabedoria Salomônica é chamada de falta de juízo e caminho para morte. Vivemos dias em que filhos desprezam os pais, homens e mulheres esquecem votos sagrados proferidos diante de Deus e testemunhas na cerimonia de casamento, ovelhas (cristãos) que desrespeitam seus pastores, e pastores que desrespeitam as ovelhas, valores que protegem a sociedade que são destruídos... O caminho da desonra está amplamente sendo escolhido, mas por quê? A honra é gerada quando se crê na Palavra de Deus e aquele (a) que foi chamado (a) não deixa de observar as placas sinalizadoras do caminho da vida. Jesus disse em João 5.24 que quem crê nEle já passou da morte para vida e isto é, não só afirmação demagógica, mas a pura realidade, pois seguir o caminho que Jesus é (Jo 14.6) significa caminhar e aprender na estrada da honra encontrar vida em primeiro lugar sendo honesto, sincero, transparente, equilibrado, decente, justo, ético, respeitoso e se importando com Deus e sequencialmente com seu próximo.

Autor: Pastor Paulo Francisco


sábado, 25 de maio de 2013

O QUÊ É O INFERNO?



O inferno é o lugar de tormento eterno e também é conhecido como Lago de Fogo (Ap. 20.15;21.08).

Quando o Senhor Jesus é chamado de "O Salvador do Mundo" devemos entender que Ele veio livrar o mundo (pessoas/humanidade) de ir para o lugar de tormento eterno.

O quê é o tormento eterno?

O tormento eterno é o nível máximo de sofrimento que a criatura receberá como castigo por suas "atitudes/decisões" erradas que acumulou durante o período de vida.

O livre arbítrio é uma dádiva que trás grandes responsabilidade, pois é outorgado ao ser humano o direito de fazer o que quizer com a própria vida, porém a Bíblia afirma que ele dará contas de tudo diante de Deus (Ec 12.14) e até mesmo de palavras (Mt 12.36) e para isso que esta preparado o dia do juízo final (Ap 20.11-15)

Qual é o tormento no Lago de fogo?

O tormento eterno é o castigo que será aplicado ao ser humano nos cinco sentidos físicos + (mais) o emocional + (mais) o espiritual.

Qual é o castigo a nível espiritual?

O ser humano só é completo na presença de Deus, pois somente Ele pode dar a vida plena/completa (Jo 10.10)
O castigo a nível espiritual é a ausência de Deus, ou seja, tudo que se refere a Deus não será acessível a quem for lançado no lago de fogo. Não haverá a possibilidade de ouvir a Palavra que é alimento para vida de todo ser humano (Mt 4.4), não há presença de Deus, não há graça, vida e verdade.

Qual é o castigo a nível emocional?

Aquele que for lançado no lago de fogo terá através do juízo final (Ap. 20.11-15) a ciência que estará sendo atormentado na eternidade por responsabilidade pessoal, ou seja, existirá o sentimento de culpa, remorso, pois a todos é entregue a oportunidade de salvação que cabe a cada um fazer jus em aproveitar.

Qual é o castigo a nível físico (OS CINCO SENTIDOS)?

O lago de fogo possui um fogo diferente do fogo que estamos acostumados, pois este para existir necessita de três elementos: Calor, Combustível e comburente; e na falta de algum é impossível termos o fogo.
O fogo do lago de fogo é eterno (Mt 25.41), ou seja, ele nunca para de queimar (existir). Por ser diferente do fogo comum possui características próprias que serão descritas abaixo.


1) TORMENTO DO SENTIDO: VISÃO
O fogo do lago de fogo não produz luz, é um lugar de escuridão/trevas (Mt 23.13; 25.30).
Jó 38.17: "Alguém já lhe mostrou os portões do mundo dos mortos, aquele mundo de escuridão sem fim!"
A pessoa que for lançada neste lugar sofrerá o tormento eterno da escuridão, pois nunca mais verá nada.
Você já imaginou o que é viver numa eterna escuridão?



2) TORMENTO DO SENTIDO: TATO

O fogo do lago de fogo queima mais não consome, ou seja, a pessoa sentirá a dor incessante da queimadura e não terá alívio (Mc 9.44,46, 48) e ainda a dor causada por vermes que estarão na carne.
Você pode imaginar o quê é ter dor de queimadura e ação de vermes na carne incessantemente?



3) TORMENTO DO SENTIDO: OLFATO

O fogo do lago de fogo produz o horrível odor de enxofre (Ap. 21.8) e a pessoa que for lançada neste lugar sentirá eternamente náuseas, enjoo, repulsa.
Você consegue imaginar ter que suportar um mau cheiro permanentemente?



4) TORMENTO DO SENTIDO: AUDIÇÃO

O fogo do lago de fogo produzirá dores que provocarão ranger de dentes, choro e gritos (Mt. 22.13;24.51; 25.30) e a pessoa que for lançada neste lugar ouvirá sem cessar outras pessoas gritando, chorando, rangendo os dentes e isso causará desespero.
Você já pensou em ouvir sem parar gritos de aflição e não poder fazer nada?


5) TORMENTO DO SENTIDO: PALATO
O fogo do lago de fogo é um lugar de tormento que não possui fontes para alimentar as pessoas, ou seja, lá não tem comida ou água (Lc. 16.24).
Você já sentiu fome? Imagine esta situação permanentemente e não poder fazer nada.



NÃO PERCA TEMPO!
NÃO DEIXE A ILUSÃO PASSAGEIRA DO MUNDO ROUBAR A OPORTUNIDADE DE SALVAÇÃO DADA POR DEUS
DECIDA RECEBER JESUS
COMO SEU SALVADOR

PARA NÃO IR PARA ESTE LUGAR HORRÍVEL DE TORMENTO ETERNO!


Autor: Pastor Paulo Francisco


COMENTÁRIO BÍBLICO: PARA EXPRESSAR ADORAÇÃO NO CULTO CRISTÃO DEVE-SE: "DANÇAR OU NÃO DANÇAR?"




“Louvem o Senhor com pandeiros e danças.
 Louvem com harpas e flautas.”



Salmos 150.04


O quê é a dança? A dança é o expressar do corpo. Expressar o quê? Emoções, alegria, tristeza, amor, raiva, sensualidade e mais uma infinitude de outras coisas... Mas quais outras coisas? A expressão corporal pode transmitir e fazer perceptível inúmeras ideias e conduzir quem a vê a saber que a dança está contando por exemplo, uma historia, uma homenagem etc. Mas a dança e o culto cristão não tem um relacionamento antigo e não há uma base bíblica sólida para afirmar que se deve dançar na presença de Deus, ou seja, não há nenhuma ordem nas Escrituras do tipo: “PARA ME AGRADAREM NO CULTO VOCÊS TEM DE DANÇAR!” O interessante para completar a exclamação anterior é que também não há nos sessenta e seis livros uma proibição direta para inibir a expressão corporal que tem uma finalidade especifica: “adoração!” O quê distingue um louvor de uma musica secular? Não é o direcionamento? Quando a musica é para adoração do Deus Altíssimo sabe-se que ela é um louvor e é uma expressão sonora propositalmente direcionada para enaltecer, honrar e glorificar. O quê distingue uma dança sensual ou dança pagã (clivo teológico) de uma dança desenvolvida no culto cristão? “Adoração!” A resposta é simples porque é o que reveste o sentido de dançar para Deus. A dança sensual é direcionada para criatura. A dança pagã que envolve o culto as divindades que não são o Deus dos cristãos é adoração direcionada aos seus ídolos. Dançar para Deus é simples expressar adoração e ponto final. O próprio salmista ciente do que é adorar e não adorar a Deus formulou o salmo acima com o seguinte pensamento: “Se é para adorar a Deus, então toque (louve) os instrumentos (pandeiros, harpas e flautas) e em relação à dança como expressão de adoração ele foi categórico em anexa-la junto dos instrumentos declarando com isso que também é um referencial de adoração. Em trechos bíblicos como Êxodo 15.20 ou 2 Samuel 6.14 onde Mirian e Davi dançam não há cabimento afirmações que estão fazendo dança sensual ou pagã, mas há claramente uma expressão de dança como adoração ao Deus o Altíssimo. Será que em Israel era aprovado a dança pagã? Porque então havia danças nestes trechos bíblicos Jz 11.34; 21.21; Ct 6.13; Jr 31.13 Lm 5.15; Mt 11.17; Lc 7.32; Lc 15.25. Dizer que dançar era costume pagão para abalizar uma tese e ainda afirmar que Deus não recebe a dança como expressão de adoração é algo tão frágil como dizer que não se pode usar guitarra no louvor por que foi um instrumento usado principalmente para adoração satânica no Rock in roll, ou dizer que o teatro sempre foi uma criação pagã para exaltar o homem e suas histórias, e isso é motivo suficiente para não podermos usa-lo para evangelizar. O quê dizer da internet que ao ser criada não foi com intuito de evangelização, mas por ser usada de forma pagã em seu inicio não pode ser usada agora como veiculo para propagar a Palavra de Deus. E o cinema? Quem teria a coragem de afirmar que há mais filmes cristãos do que seculares? Quer dizer que o fato da cinematografia ser criada por homens e não estar especificamente descrita nas Escrituras impedem seu uso para o proposito de levar as Boas Novas? Hoje milhares de igrejas usam o computador para auxiliar o culto e por causa que tal aparelho em seu principio não foi usado com fins cristãos é motivo para exclusão de seu potencial uso? O quê dizer de projetor ou data show? E os microfones? Há igrejas que agora tem o auxilio dos interpretes de línguas de sinais (no Brasil o Libras) para alcançar os surdos, mas por que não há registro de tal uso nas Escrituras não se deve usa-lo? Usando de ética teológica e pastoral posso respeitar a opinião dos opositores a dança na igreja quando há o zelo pelo cuidado imposto ao rebanho que lhes foi confiado, mas quando está acontecendo o extrapolar de aprisco e clara interferência em outros rebanhos produzindo falas e literaturas com afirmações que desqualificam pastores e teólogos que não desaprovam a dança como expressão de adoração e possuem conteúdo como  – “DEUS NÃO RECEBE A ADORAÇÃO QUE SE EXPRESSA NA DANÇA!”  – “QUEM DANÇA NÃO É SALVO” – “A DANÇA É EXPRESSÃO PAGÃ E QUEM DANÇA NO CULTO CRISTÃO ESTÁ ADORANDO SATANÁS” – é algo intolerável, pois quem tem autoridade para dizer que não recebe esta expressão de adoração se silenciou no quesito; ”PROIBIÇÃO EXPRESSA”, ou seja, não está escrito: “NÃO DANÇARÁS!” Se a dança como expressão de adoração é reprovável porque é algo novo tenho uma pergunta simples – “Porque não se faz o culto cristão da maneira que era realizado a dois mil anos atrás?” Gostaria de saber se não houve nenhum progresso durante estes dois mil anos no culto, liturgia, literatura, pensamento ou vivência cristã?

“Na verdade dançar como expressão de adoração no culto cristão ou não dançar é apenas uma questão de escolha de uma determinada comunidade cristã e ponto final.” 

Para refletir: O apóstolo Paulo diz em Romanos 14.10,12: “Portanto, por que é que você, que só come verduras e legumes, condena o seu irmão? E, você, que come de tudo, por que despreza o seu irmão? Pois todos nós estaremos diante de Deus para sermos julgados por ele. Assim, cada um de nós prestará conta de si mesmo a Deus.” 

                                                                                                                      Autor: Pastor Paulo Francisco



COMENTÁRIO BÍBLICO: "A PROCURA DA PAZ"




“A pessoa de mau gênio sempre causa problemas, mas a que tem paciência trás a paz.”
Provérbios 15.18


A procura da paz é por vezes algo que tem causado inúmeras frustrações e sua ausência é nitidamente um dos males que mais afetam nosso século e ao citar tal situação não estou simplesmente a dizer que está ocorrendo um conflito militar entre nações e não há paz, mas invisto na perspectiva que explora o interior da pessoa humana. Não há duvidas que Salomão foi investido divinamente com sabedoria para percorrer com intrepidez a natureza humana, mesmo antes de se ouvir falar de antropologia ou coisa semelhante ele pode ajudar esclarecer quais os fundamentos que dão origem a “problemas” que causam o vazio que nesta reflexão é denominado de “ausência de paz”.  Meditar nas Escrituras Sagradas é ir além do comum e receber do céu a grata oportunidade de conhecer o manual de funcionamento do ser que foi criado do barro e agora pensa que pode viver independente de seu Criador. Provérbios deflagra a causa da oposição a paz e seu possível remédio mostrando que o mau gênio e os problemas estão tão intimamente ligados como o caráter paciente está unido a paz. O antônimo de bom que adjetiva a palavra gênio de forma negativa mostra que os problemas são oriundos de um caráter deturpado e emblemático. Como surge tal caráter? Romanos 3.23 mostra que a distancia de Deus é o ponto culminante que determina a prevalência do mau no âmago humano. Há pessoas que pensam que o mau está ao redor e isto é uma força que impulsiona a realização de coisas que tem o destaque de “problemas”, mas a pura realidade mostra que ele está tão perto que se situa no coração. Uma alma comprometida e distante de Deus é quem figura como causadora de problemas e o mau gênio é a fonte que gera tudo, pois é do coração que sai os males (Mc 7.20-23). Decidir causar problemas é externar que não há paz interior, ou seja, um turbilhão aterrador que envolve o gênio e tem seu espectro preso em aflições, males, doenças de alma, medos, desconfianças, mediocridade, inveja, maldições, tropeços, ódio, mentiras, independência, orgulho formando o que a sabedoria Salomônica descreveu como o mau. Séculos se passaram, mas o mau ainda está presente e vemos que em nossa sociedade o seu crescimento é algo de proporções alarmantes: “assaltos, sequestros, violências sexuais, morais e psíquicas, o ter em detrimento do ser, a busca desenfreada por fama e riquezas, o esfriamento do amor!” Mas como vencer tamanha e emblemática doença que se enraíza no coração humano? A resposta está na natureza divina que está distorcida e inerte no próprio ser humano. Quando Deus criou a raça humana a dotou de aparência semelhante a Ele (Gn 1.26), ou seja, a capacidade de refletir a essência divina através do seu ser. Infelizmente houve a queda de Adão e sua descendência, porém em Cristo os males podem ser sanados (Rm 3.24-26), ou seja, ter paciência dentro de uma amplitude bíblica maior é mais do que não se irritar facilmente, mas ser revestido de uma nova natureza (Ef 4.24) que pode e proporciona a vinda da paz. Jesus disse: “Deixo com vocês a paz. É minha paz que eu lhes dou; não lhes dou a paz como o mundo a dá. Não fiquem aflitos, nem tenham medo.” (Jo 15.27) O caráter de quem recebe o evangelho é transformado, curado e conduzido a uma nova realidade: Anunciador da paz (Is 52.7; Lc 1.79; Mc 16.15), ou seja, anteriormente era alguém que a procurava, mas agora que em Cristo já a encontrou também ajuda outros a encontrarem, pois tem prazer em compartilhar a benção que a “PAZ” é e representa. Em suma o que o Espírito Santo desvenda nessa reflexão é que: “Hoje a procura desesperada da paz está ligada a distancia de Deus!”


                                                             
                                                       Autor: Pastor Paulo Francisco


COMENTÁRIO BÍBLICO: "A TRANSPARÊNCIA DIANTE DE DEUS"



Se o Senhor sabe o que acontece até mesmo no mundo dos mortos,como poderá alguém esconder dele os seus pensamentos?” (Grifo meu)
Provérbios 15.11


Ao meditar sobre a onisciência de Deus temos um extenso campo a trilhar, pois a capacidade de saber tudo somente está nas mãos do Altíssimo e cada ser humano não pode esconder pensamentos, atitudes ou qualquer segredo. Talvez você possa dizer: “Mas qualquer pessoa sabe disso!” Realmente parece uma verdade tão comum, mas infelizmente o ser humano apesar de saber que isto é verdadeiro ignora-o praticando inúmeras atitudes que declaram imprudência, cinismo e arrogância deflagrando os males que são resultados de uma merecida colheita. O tema proposto de transparência diante de Deus soa como um chamado a gerenciar melhor o dom da vida compreendendo que a soberania divina não está relacionada apenas ao poder criador e mantenedor do Universo, mas na amorosa disposição de conceder a humanidade o livre arbítrio. Porque conceder tal dom? Na atualidade muitos estão o usando de forma errada e gerando destruição para si e desastrosamente espalhando para outros. As palavras sábias de Salomão testificam que não é possível esconder o que a mente está maquinando, pois o Senhor conhece tudo, e isto, significa que aquele que usar mal as virtudes que recebeu prestará contas diante do tribunal que está preparado para tal fim (Ap. 22.11-15). Ser insipido e duro de coração escondendo de Deus o que não pode ser oculto é perder a oportunidade de receber a graça restauradora.  Conhecer essa verdade possibilita que cada um possa refletir sobre como tem administrado sua vida e abrir o coração reconhecendo que a transparência diante de Deus abre as portas do perdão e da nova vida que somente em Cristo cada pessoa pode conquistar (2 Co 5.17). Deus já sabe de tudo o que fizemos, falamos ou neste momento estamos pensando, mas quando o assunto é má administração e consequentemente o pecado a humildade de se humilhar e confessar é quesito fundamental para alcançar misericórdia (Pv 28.13; Mt 23.12). Medite ser transparente significa alcançar o favor divino ou se distanciar da benção!

Autor: Pastor Paulo Francisco


COMENTÁRIO BÍBLICO: "VENCENDO AS PREOCUPAÇÕES!"





“As preocupações roubam a felicidade da gente, mas as palavras amáveis nos alegram.”

Provérbios 12.25


A felicidade é o alvo comum de todas as pessoas e quando se a alcança o que pode acontecer de errado? Ela pode ser roubada e esse é o teor incomum que afirma este versículo bíblico e trás uma mensagem de alerta. Preocupações são agentes neste mundo transitório que querem retirar a felicidade e por quê? Por que querem neutralizar a fé e sem ela é impossível agradar a Deus (Hb 11.6), ou seja, impede que aja uma ação divina para que a ladra da felicidade não a roube e exerça a função do arqui-inimigo da humanidade (Jo 10.10). Mas o quê fazer? A resposta está após a vírgula, ou seja, para vencer as preocupações é necessário usar o trunfo das palavras amáveis que aqui são sinônimo de Palavra de Deus, pois somente as Escrituras Sagradas geram fé (Rm 10.17) e fazem com que tenhamos a confiança para vencer qualquer dificuldade e chegar ao ponto de se alegrar com a benção de conquistar a tão sonhada felicidade. Somente Deus pode nos encher de palavras amáveis que trarão restituição do que as preocupações roubaram e ainda nos conduzir para ir além, e conquistar também a esperança que é uma virtude que o apóstolo Paulo nomeou como um dos três maiores dons (1 Co 13.13). Para se ter esperança é preciso confiar, e só se confia quando tem fé, e a fé se move pela Palavra de Deus que é constituída pelo Altíssimo como quem irá fazer cessar o poder devastador das preocupações. Isto significa que se você está mergulhado em preocupações as Escrituras Sagradas são a resposta para alegrar seu coração e iluminar seus olhos para enxergar que há solução, que há oportunidade em Deus para vencer essa faze difícil. Nunca esqueça a Palavra de Deus é a fonte da alegria e também a restituidora do que as preocupações querem roubar!

Autor: Pastor Paulo Francisco


COMENTÁRIO BÍBLICO: "VOCÊ ESTÁ SEGUINDO JESUS DE PERTO OU DE LONGE?"



Quando Pedro toma a atitude de negar que é discípulo do Senhor Jesus publicamente expondo negativas e caindo em si após o cantar do galo mostra o que está oculto aos olhos de todos, mas que está dentro de si. Apesar de usar palavras como - "Eu nunca abandonarei o senhor, mesmo que todos o abandonem!"(Mc 14.29) - a fraqueza humana falou mais alto. E por quê? Porque a distância era algo que Pedro devia vencer. Talvez você pergunte: " - Como Pedro estava distante, se durante os três anos e meio do ministério de Jesus ele andou ao seu lado?" O próprio Senhor disse: "Pois onde estiverem as suas riquezas, aí estará o coração de vocês." (Mt 6.21) O coração dele ainda não estava inteiramente voltado para o evangelho apesar de o vermos nos relatos dos evangelhos em todos os lugares onde Cristo andou. Quando li Marcos 14.66-72 que relata Pedro negando Jesus e retrocedendo alguns versículos antes a maneira que ele se portou: "Pedro seguiu Jesus de longe...(54)" Notei que seguir Jesus de longe foi o que levou Pedro o negar e quando estou falando de longe, não é longe apenas fisicamente e sim com o coração. Estar longe com o coração significa priorizar outras coisas em detrimento ao Reino.
 Quando o Senhor disse: "Portanto, ponham em primeiro lugar na sua vida o Reino de Deus e aquilo que Deus quer, e ele lhes dará todas essas coisas. "(Mt 6.33) Sintetizou a verdade sobre seguir de perto ou seguir de longe, pois quem segue de perto prioriza o Reino e o que está longe despreza e nega o Reino. Muitos tem criticado Pedro e lançam pedras em sua trágica experiência em negar o Senhor, porém fazem a mesma coisa com atitudes semelhantes o dia todo. Cristãos negam o Senhor usando palavras torpes, com mentiras, com injurias, com calúnias, com comportamentos anti- cristão e fazem isto, porque estão seguindo o Senhor de Longe. Quem segue de longe em vez de orar vive dormindo, em vez de ler a Bíblia desperdiça o seu tempo lendo literaturas que não edificam, quem está longe anda falando o que não convém no lugar de estar anunciando as boas novas. Para Pedro o remédio para fazer a distancia desaparecer foi a cruz, pois antes dela ele estava longe, mas após a crucificação do Senhor ele pode reconhecer que o seu lugar não era estar longe, e sim, perto e este perto nas dimensões da alma, espírito e corpo. O mesmo remédio dado a Pedro está disponível a todas as pessoas, basta se voltar para cruz e passar seguir Jesus de perto!

"MAS AGORA, UNIDOS COM CRISTO JESUS, VOCÊS, QUE ESTAVAM LONGE DE DEUS, FORAM TRAZIDOS PARA PERTO DELE PELA MORTE DE CRISTO NA CRUZ." Efésios 2.13

NTLH - NOVA TRADUÇÃO LINGUAGEM DE HOJE

Autor: Pastor Paulo Francisco

COMENTÁRIO BÍBLICO: "DAR E DEVOLVER"

 


Apoio de vocabulário:
Clérigo: Individuo da classe eclesiástica (obreiro)

Comentei com minha esposa o fato de nós cristãos, ou evangélicos (termo em moda nos dias atuais) necessitarmos de referenciais nos meios de comunicação, pois não há uma seleção coerente e qualquer pessoa assume a possibilidade de falar, escrever ou mostrar ideias perturbadoras aos ensinamentos bíblicos influenciando novos convertidos e simpatizantes ao erro e a apostasia. Outro dia sintonizei uma rádio e entre tantos programas bons (na verdade não conheço todos e não sou crítico radiofônico) tive a infelicidade de ouvir um colega (clérigo) de uma certa denominação usando seu horário para lançar críticas ferozes a outras igrejas, outros cristãos e monopolizando a salvação, ou seja, restringindo a graça a sua denominação, fazendo assim, o qué é conhecido como heresia. Ouvi sua programação durante uns quinze minutos, tempo suficiente para constatar uma enxurrada de besteiras que o pequeno espaço me impede de comentar, porém, mesmo assim, quero destacar uma delas para que o caro leitor possa comigo refletir sobre uma grande verdade bíblica que exponho em tela:
"O CRISTÃO DÁ SEU DÍZIMO E A SUA OFERTA, OU EM ATITUDE DE OBEDIÊNCIA, AMOR, GRATIDÃO E INTIMIDADE DEVOLVE UMA PARTE DAQUILO QUE O SENHOR DEUS LHE CONFIOU?"
Quando ouvia a programação de rádio, tal clérigo afirmava: -"Se você dá o seu dízimo nesta igreja mundana você esta incentivando o erro! Se você dá sua oferta nesta igreja de porta larga você está ajudando a Satanás!" Sei que a intenção deste cidadão era fazer algum cristão fraco de entendimento parar de contribuir em sua igreja e passar a ajudar a única igreja verdadeira (a dele é lógico!), o que para tanto passou o endereço dela e o número da conta bancária. Infelizmente estas práticas estão ficando cada vez mais corriqueiras, porém o que quero salientar é o uso das verdades bíblicas de forma errônea e as transformando em mentiras e influenciando os ouvintes a acreditar e seguir o que a igreja cristã classifica como falsa doutrina.
A nível de esclarecimento, todos devem entender que não existe:
"MEU DÍZIMO E MINHA OFERTA!" ou "EU DOU... MEU DÍZIMO... MINHA OFERTA"
Os dízimos e as ofertas são do Senhor Deus e eles não se tornam dEle apenas depois que são consagradados (colocados na urna ou salva de ofertas), mas sempre, pois tudo pertence a Deus.
E nós não DAMOS dízimos e ofertas, na verdade nós DEVOLVEMOS a Deus o que é dEle!
O rei Davi disse em 1 Crônicas 29. 10-14:
"Então, ali em frente de todo o povo, o rei Davi louvou a Deus, o Senhor. Ele disse: Ó Senhor, Deus do nosso antepassado Jacó, bendito sejas para sempre! Tu és grande e poderoso, glorioso, esplendido e majestoso. Tudo o que existe no céu e na terra pertence a ti; tu és o Rei, o supremo governador de tudo. Toda a riqueza e prosperidade vêm de ti; tu governas todas as coisas com o teu poder e a tua força e podes tornar grande e forte qualquer pessoa. Agora, nosso Deus, nós te agradecemos e louvamos o teu nome glorioso. No entanto, o meu povo e eu não podemos, de fato, te dar nada, pois tudo vem de ti, e nós somente devolvemos o que já era teu."
Quando a Bíblia menciona o ato de dizimar, ela estabelece um mandamento divino. Deus ordena em Malaquias 3.10 que a décima parte da renda do seu povo deve ser entregue para a manutenção de sua obra.
Deus entrega 100% aos seus filhos e exige que estes devolvam 10% em atitude de obediência, amor, gratidão e intimidade.
Ao conhecermos a verdade bíblica de que tudo pertence a Deus passamos entender que dos 100% que são confiados ao seu povo, 90% deverão ser administrados da melhor maneira possível. Esses 90% são também de Deus, porém Ele os entregou para que seus filhos cumpram seus deveres e também possam usufrui-lo para o seu bem estar.
As ofertas também são devolvidas como o dízimo, porém fazem parte da administração dos 90%.

Dizimar é um ato de fé obedecendo um mandamento.

Ofertar é um ato de fé obedecendo um desejo voluntário.

Você cristão que sabe que dizimar e ofertar é uma prática dos filhos de Deus que cooperam para a expansão do reino de Deus tenha em mente que:
DÍZIMOS E OFERTAS SÃO DEVOLVIDOS À DEUS!
        O ato de devolver o dizimo deve ser realizado na igreja em que a pessoa congrega para ajudar na manutenção do lugar em que ela se alimenta (ouve a palavra). Como você congrega em um lugar, participa da ceia do Senhor, exerce algum ministério e devolve o dízimo em outro lugar? 
Pare de dizer "MEU" e "MINHA", pois na verdade se temos alguma coisa é porque somos apenas administradores e que apesar de ser uma coisa aparentemente simples, quando nos expressamos trazemos a tona o que está no nosso coração; no caso dos dízimos e ofertas o que deve encher nossas atitudes são estas quatro palavras que em breve pretendo também fazer uma reflexão: “OBEDIÊNCIA, AMOR, GRATIDÃO e INTIMIDADE.”

Autor: Pastor Paulo Francisco


COMENTÁRIO BÍBLICO: "QUAL É O SEU LOUVOR? REJEITADO OU DESEJADO?"


"Parem com o barulho das suas canções religiosas; não quero mais ouvir a música de harpas. Em vez disso, quero que haja tanta justiça como as águas de uma enchente e que a honestidade seja como um rio que não para de correr."
Amós 5.23,24 - NTLH
Nova Tradução na Linguagem de Hoje

A adoração que a música produz para exaltar a Deus é algo maravilhoso e é bíblico, pois Ele habita (se faz presente) no meio dos louvores. Neste momento não vou formular uma tese sobre a autenticidade da música gospel, mas refletir sobre o louvor que Deus deseja. O profeta Amós trás uma repreensão muito interessante, pois ele afirma que aquEle que recebe louvores diz que não quer mais recebe-los. O povo israelita não está louvando a Baal ou outro deus, nem está entoando músicas a pessoas ou coisas, mas está cantando para Deus e mesmo assim, Ele rejeita este louvor e ainda diz que não quer mais ouvi-lo. Por quê? Se o louvor for agradável aos ouvidos, bem ensaiado e entoado de forma perfeita Deus não irá aceitar? O que importa não é a beleza da música? Para Deus tão somente a beleza musical não constitui a música como agradável e aceita por Ele, pois ela deve ser completada com um relacionamento de íntima comunhão. Os israelitas eram excelentes músicos, porém neste momento de sua história eram desviados na fé, falsos adoradores, desagradavam a Deus com suas atitudes e ainda, queriam apresentar louvores como se vivessem uma vida de comunhão provocando a ira divina. Quem lê os textos bíblicos sobre essa época irá conhecer que tais práticas culminaram na deportação de Israel para longe de sua terra e em castigos terríveis, mas que também deixaram ensinamentos que guiam todas as pessoas que tem acesso as Escrituras Sagradas. Hoje temos situações idênticas, pois vivemos em dias que pessoas pensam que a música gospel é como qualquer outra e pode entoa-las com desdém focando-se apenas em possíveis lucros, entretanto, é necessário olhar para a Bíblia e saber que para louvar o Altíssimo é quesito fundamental participar da justiça e honestidade que só são alcançadas pelo Sangue de Cristo que foi vertido no Calvário. Homens e mulheres tem saído das fileiras seculares para tentar enveredar pelo caminho da música gospel e conquistar o público "Evangélico" - eu me pergunto: "O louvor é para o povo evangélico?" Esses dias atuais são impressionantes, pois o Louvor que pertence a Deus está sofrendo uma clara tentativa de usurpação e ironicamente tal situação está sendo apoiada por aqueles que tem o dever de ser contrários. (Glória a Deus que não é a maioria!) Logicamente que quem dedica-se integralmente ao ministério musical deve ser remunerado, porém louvar a Deus e realizar um Show tem semelhança? Dependendo da resposta podemos enxergar o louvor que Deus deseja ou o que Ele rejeita. Acorda igreja! Os de fora da igreja estão tentando secularizar o louvor, por isso, emissoras que eram totalmente contrárias a fé estão abrindo as portas para a música gospel. Vocês acham que eles querem agradar a Deus ou ganhar dinheiro? Não devemos ser tolos e abrir totalmente a guarda achando que do dia para a noite nossos ferrenhos opositores se tornaram pessoas bem intencionadas e amantes da Verdade. A simonia não é algo recente, mas um mal que quer acabar com a verdadeira adoração, mas em nome de Jesus não irá de forma alguma triunfar. Também me pergunto: "E os de dentro?" Os crentes devem tomar cuidado com sua postura diante de Deus para não cair no mesmo erro dos israelitas que louvavam e louvavam e Deus além de não receber, ainda repreendeu-os dizendo chega eu não quero mais ouvir isto que vocês me apresentam, isto não é louvor é apenas uma música sem conteúdo,  sem amor, sem graça, sem comunhão, sem intimidade, sem minha aprovação!  Para louvar a Deus é necessário mais do que talento e ensaio (jamais irei dizer que isso é desnecessário), existe uma necessidade indiscutível de se ter intimidade e isto, não é um discurso fanático de um pastor que gosta de repreender os tocadores (músicos), mas algo de suma importância para que aquele que louva não esteja perdendo tempo. Alguém pode dizer: "Mas quem canta ganha dinheiro e não está perdendo tempo!" Será mesmo? Por mais que alguém ganhe e amontoe dinheiro poderá leva-lo para a outra vida? Ganhar dinheiro com o louvor é tudo? Ter prestigio entre os irmãos na fé é tudo? Impressionar os lideres é Tudo? Mentir para si mesmo e afrontar a Deus é o melhor caminho?   Louvar é externar o relacionamento entre o adorador (músico) e o seu Deus e é por isso, que o versículo que dá base a essa reflexão mostra qual é o Louvor que Deus deseja e dá uma ordem imperativa para quem está fora deste nível de intimidade:  - "Pare eu não quero ouvir um louvor de qualquer jeito!" Para refletir pense: "Qual é o louvor que você tem apresentado a Deus?" "O Rejeitado ou o Desejado?"

Autor: Pastor Paulo Francisco


ADMINISTRADORES TEMPORÁRIOS



“No entanto, o meu povo e eu não podemos, de fato, te dar nada, pois tudo vem de ti, e nós somente devolvemos o que já era teu.”
1 Crônicas 29.14



O rei Davi ao recolher ofertas para construção do templo que ocuparia a posição de uma das sete maravilhas do mundo antigo expressa uma verdade inexorável para todo ser humano: “Somos administradores!” Ao declarar que ofertar ou dizimar não é uma atitude pretensiosa de ordem humana que evoca poder próprio, mas acima de tudo dependência divina para tal feito, o grande rei de Israel recebe uma revelação divina que é compartilhada com todos nós acentuando que a capacidade de dar não existe, pois na verdade como administradores daquilo que recebemos da parte de Deus o que realmente fazemos é devolver. Este texto por esta inserido em um momento histórico em que ofertas para construção do templo eram extremamente necessárias também colabora para ensinar o povo de Deus como ofertar para as ações da Igreja atual, porém ele não só enseja a grata atitude de ofertar, mas vai além, pois transmite o verdadeiro sentido de ser de toda a pessoa que transitoriamente vive neste mundo, ou seja, abre a visão para que possamos enxergar que cada um de nós somos “administradores temporários”! Tal relação trás ciência que cada pessoa é premiada por Deus com dons que tem o dever de administrar da melhor maneira possível e entre elas podemos elencar: o corpo, os pensamentos, os olhares, os lábios, as atitudes, a família, o dinheiro, a amizade, o conhecimento, a profissão e etc. O ser humano gloria-se de tantas coisas, mas é simplesmente um administrador temporário daquilo que graciosamente Deus depositou em suas mãos, e isso insere inclusive aqueles que não acreditam na divindade, pois até mesmo eles são dependentes. O poder econômico, a fama, o status e as posições eletivas e profissionais são cobiçados por muitas pessoas e uma parcela daqueles que os detêm são prepotentes e acham que tais coisas perdurarão por muito tempo, mas a grande verdade é que elas se esvaem tão rápido quanto a própria vida. Administrar requer preparo, prudência, conselho, atitude e honestidade que ao serem aplicados produzem bons resultados, ou ao exercer a trajetória da contramão destes princípios os resultados serão negativos. A administração temporária exercida pelo ser humano é extremamente importante, pois será apresentada diante de Deus e determinará o local da eterna habitação! (Ler Apocalipse 20.11-15)

Autor: Pastor Paulo Francisco