quinta-feira, 20 de junho de 2013

O equilíbrio e o tempo

Texto bíblico na Nova Tradução na Linguagem de Hoje

Tudo neste mundo tem o seu tempo; cada coisa tem a sua ocasião.”
Eclesiastes 3.1


Vivemos o tempo da preocupação com o tempo... Que dias são estes? Dias em que não se pode perder tempo buscando condições para ganhar dinheiro... Dias em que estudar só se faz necessário para conquistar a posição ao sol... Dias em que buscar a Deus e investir bem o tempo fica em segundo plano, pois é necessário gastar o tempo em supostos ganhos pessoais... Dias em que para obter conquistas não há como perder tempo com a formidável reunião familiar... Adolescentes antecipam o momento das experiências reservadas à maturidade e se tornam mães e pais sem ter deixado a fraldas e o real significado de ser filhinhos... Dias em que a ambição e o desejo de sobressair sobre todos e qualquer um destrói a construção de uma vida com verdadeiras amizades... Dias em que ter vai muito além do que o ser... O quê afinal de contas Salomão quis dizer com esse tal de capítulo 3 de Eclesiastes? Por mais que queiramos fazer e utilizar o tempo ao nosso bel prazer há coisas que são impossíveis de não fazerem parte de nossa vida, mesmo que queiramos adia-las... A falta de percepção e o toque divino para colaborar na administração do tempo pela clara manifestação de independência em relação a Deus tem conduzido a sociedade atual há uma rua sem saída que somente a decisão de convergir pode mudar a história que por vezes é apenas uma escala nas categorias: "péssima, ruim e indesejável". O que fazer com o tempo? Será o tempo culpado? Quem acusa o tempo se verá como um personagem que corre de suas responsabilidades... Ser um observador, tomar a melhor atitude e estar debaixo do clivo divino é o que levou Salomão a escrever tão celebre texto que conduz o leitor a reflexão que o tempo é fragmentado e ajustado para que nas diversas experiências que o ser humano tenha este possa chegar a ter uma vida equilibrada. O equilíbrio e a presença divina é o que toda pessoa precisa para ter uma vida vitoriosa! O tempo é uma dádiva e sua utilização deve ser entrelaçada ao equilíbrio de uma vida que sabe separar bem e de forma eqüitativa aquilo que pertence a Deus, família, igreja, trabalho, estudo, lazer etc.



Autor: Pastor Paulo Francisco


quarta-feira, 19 de junho de 2013

Na contramão do mundo moderno: “OUVINTE POR DECISÃO!”

Texto bíblico na Nova Tradução na Linguagem de Hoje

“Lembrem disto, meus queridos irmãos: cada um esteja pronto para ouvir, mas demore para falar e ficar com raiva.”
Tiago 1.19



Vivemos no mundo acelerado dos últimos dias... Mal se acorda e já é hora de dormir... O tempo é tão curto que as prioridades devem ser escolhidas... Infelizmente a maioria de tais prioridades são de ordem pessoal e egocentrista, ou seja, “preocupo-me comigo e que o mundo se exploda”! Exagero? Gostaria que fosse. Ao ler Tiago e sua exortação que direciona o cristão a ouvir pode-se concluir que a distancia dos acontecimentos daquela época não é tão grande em relação a nossa. Preocupar-se com o próximo é algo que deve estar enraizado no cristianismo e ouvir é sem dúvida uma demonstração de cuidado e amor. A atualidade está marcada por pessoas que gostam de se auto proclamarem e exibir seus feitos... Televisão, rádio, internet e redes sociais revelam mais e mais indivíduos se apresentando... Eu, eu e eu e mais eu... A grande avenida da vida moderna está engarrafada de seres que querem somente falar e o engraçado é que se todos querem falar faltam pessoas para ouvir, ou seja, sem alguém que realmente ouça o falar perde a graça. O versículo acima diz entre linhas – “Você é cristão? Então esteja pronto para se importar com os outros... Ande na contramão do mundo atual. Seja ouvinte por decisão!” – e realmente abre os olhos de cada um para deixar o extremo cuidado pessoal “nas palavras demorar para falar” e “ficar com raiva” apresentando um desafio baseado em amor, cuidado e zelo que nas palavras de nosso Amado Mestre em Mateus 7.12  produzem um verdadeiro impacto positivo: “Façam aos outros o que querem que eles façam a vocês; pois isso é o que querem dizer a Lei de Moisés e os ensinamentos dos Profetas.” Vivemos um tempo em que há uma clara necessidade de pessoas que estejam dispostas a ouvir! Tiago mostra neste primeiro capitulo de seu livro um clamor mais ou menos assim: “Maridos ouçam as esposas! Esposas ouçam os maridos! Pais ouçam os filhos! Amigo escute seu amigo! Pastor ouça suas ovelhas! Ovelhas ouçam o que outras ovelhas estão querendo falar!” Logicamente que emprestar o coração através do ouvido não significa ouvir baboseiras ou coisas que prejudicam, mas sim, abrir a oportunidade de ajudar quem precisa com este gesto nobre de alguém que verdadeiramente busca parecer-se com Jesus. E ai? Qual vai ser sua posição? Continuar seguindo o padrão atual ou ir na contramão e ser um ouvinte por decisão?

Autor: Pastor Paulo Francisco


terça-feira, 18 de junho de 2013

Alguém de destaque

Texto bíblico na Nova Tradução na Linguagem de Hoje

“Nós não somos gente que volta atrás e se perde. Pelo contrário, temos fé e somos salvos.”


Hebreus 10.39

Como alguém consegue ser alguém de destaque? Como ser bom naquilo que se faz? Como se consegue chegar a excelência profissional? Seja perseverante é a resposta. Quer ser um bom professor? Seja perseverante no estudo. Quer ser um exímio advogado? Seja persistente nos códigos. Quer ser um mecânico reconhecido? Então, dedique-se a conhecer a arte da mecânica. Quer ser uma referencia em qualquer área de atuação? A perseverança é a resposta que deve ser inerente não somente em relação ao que é transitório, mas também na vida do vitorioso cristão, pois para não pertencer ao rol dos que voltam e se perdem sua existência é vital. Penso que persistir em ler, orar, jejuar e aplicar os ensinos bíblicos são ferramentas que mostram o caminho vitorioso e pasmem depois de dois mil anos de história cristã tais “deveres – estilo de vida” não caíram no descaso ou esquecimento. Ser perseverante é o diferencial entre o salvo e o perdido. Logicamente que tal virtude não aparece na vida de cada pessoa como numa visão simplória de recebimento – “Caiu um raio na minha cabeça!” – porque deve ser cultivada e acreditada. Na verdade toda perseverança gira em torno do sonhar (ter alvo, metas etc), pois as perspectivas são o energético que impulsionam a atitude de não voltar. Por que não voltar? Porque creio! Porque tenho fé! Porque a esperança é viva! Porque sou salvo! Para o cristão a eternidade junto ao nosso amado Deus é o prêmio maior e sua ajuda durante a transitoriedade terrena é uma promessa que o capacita a não estremecer diante dos intempéries. Cultivar a perseverança para o cristão é sem sombra de dúvida uma questão de crença que está enraizada e isso é algo que o Salmista discorre com veemência – “Aqueles que confiam em Deus, o SENHOR, são como o monte Sião, que não pode ser abalado, mas continua sempre firme.[1]” – e mostra claramente qual o tipo de fé que tenho que ter. Quem sou eu? É pergunta que numa reflexão positiva deve ser analisada. Ser perseverante ou alguém que volta atrás e desiste pode ser a resposta, porém a permanência  em uma delas daqui em diante é uma questão individual. Perseverante ou desistente? Eis, a questão.
Autor: Pastor Paulo Francisco




[1] Salmo 125.


quinta-feira, 13 de junho de 2013

A excelência do "SER COMO"


Nova tradução na Linguagem de Hoje
Não queremos que se tornem preguiçosos, mas que sejam como os que creem e têm paciência, para que assim recebam o que Deus prometeu.
Hebreus 6.12

Há uma excelência incontestável através da busca de “ser como” Jesus. Isto é, um desejo de todo o cristão e revela que para alcançar tal objetivo é necessário disciplinar a nova pessoa (2 Coríntios 5.17[1]) a realidade essencial do cristianismo: “o imitar”. Em relação aos ensinos bíblicos a atitude de imitar deixa qualquer forma pejorativa e assume o status de buscar as promessas dadas por Deus através da perseverança e a habituação dos exemplos daqueles que primeiro aprenderam sobre a fé.  Os hábitos são referenciais para revelar quem são as pessoas. Habituar-se a uma vida preguiçosa é uma preocupação que o escritor de aos Hebreus expõe com a nítida intenção de precaver e orientar os leitores, neste ponto destaca-se o verbo tornar que significa adquirir hábito ou fazer algo repetidas vezes causando neste caso um mal que irá interferir na vida cristã e no entendimento de conquista que forma uma união com o desejo de alcançar as promessas que Deus tem com aqueles que Ele chamou para pertencer ao seu Reino. Preguiça aqui não é somente no sentido comum que destaca a ausência de vontade de trabalhar, mas uma ausência de todo esforço em relação ao cristianismo e suas recomendações. Preguiça aqui significa não desenvolver o hábito de orar ou ler as Escrituras Sagradas, é também estar alheio aos desígnios divinos, ou seja, é excluir Deus do relacionamento diário, é não se esforçar para colocar em prática os ensinos cristãos, é acima de tudo excluir o verbo imitar que no versículo acima esta descrito “sejam como” ou “assemelhem-se” aos que creem. Ser discípulo é literalmente imitar o discipulador e é algo que o cristianismo requer do cristão, pois não há cristianismo se este não tiver o desejo de imitar quem o discipula. Cristo discipulou os apóstolos que fizeram discípulos, e estes por sua vez também fizeram discípulos e nós que hoje cremos estamos debaixo desse principio de ensino. Muitos querem alcançar as promessas de Deus, porém querem isso sem empregar esforço algum e não é isso que a Bíblia ensina. Aceitar a fé exige aparentemente a simples aceitação da verdade, porém a aceitação é apenas o começo, pois a partir dai virá crescimento espiritual que irá requerer o empreendimento de uma vida que busca refletir a Cristo com atitudes. Há algum cristão que verdadeiramente é seguidor de Cristo e não tem o hábito de orar? Se Jesus orava e eu digo que sou cristão qual deve ser minha atitude acerca deste tema? Jesus amava as almas e eu? Se Jesus amava as Escrituras qual deve ser meu relacionamento com elas? Ser como os que creem e tem paciência é o alvo a ser perseguido no ensinamento deste versículo e quem tem preguiça não poderá alcança-lo. Crer é mais do que dizer, pois dizer e agir são inseparáveis aliados do cristianismo, assim como ter paciência, pois ser paciente não é simplesmente a atitude de esperar, mas a virtude de continuar na crença, mesmo em meio a dificuldades e conturbações que ocorrem durante o período da caminhada terrestre que Jesus nos alertando disse: “Eu digo isso para que, por estarem unidos comigo, vocês tenham paz. No mundo vocês vão sofrer; mas tenham coragem. Eu venci o mundo.[2] Sofrimento requererá paciência e perseverança e isso é uma virtude daqueles que creem e estão dispostos a imitar a Jesus. Nunca esqueça disso nosso amado Jesus foi o primeiro exemplo de muitos e você foi chamado para “ser como os que creem”! Se posicione na excelência de ser como!

Autor: Pastor Paulo Francisco




[1] Quem está unido com Cristo é uma nova pessoa; acabou-se o que era velho, e já chegou o que é novo.
[2] Evangelho de João 16.33


domingo, 9 de junho de 2013

A fala da face

 Texto bíblico na Nova Tradução na Linguagem de Hoje


“A alegria embeleza o rosto, mas a tristeza deixa a pessoa abatida.”
Provérbios 15.13



O rosto revela mais que beleza ou identidade, mas o estado de espírito de cada um. A face fala com suas expressões... Salomão considerou isso quando observou que a manifestação da alegria ou tristeza repercutiam nas expressões faciais e de certa maneira enviou um recado para os leitores de provérbios – Você se importa realmente com as pessoas? – Talvez alguém diga que isso não está claro neste versículo, porém preste atenção no que significa as palavras “se importar com alguém”, pois elas revelam que o olhar está direcionado e se pode enxergar dentro do campo limitado da visão o que este alguém demonstra. Vivemos dias em que o próximo não é tido como um ser importante, mas por vezes apenas mais um que se pode ser útil a causa individual será tolerado, se não, descartado. Saber observar e distinguir se alguém está bem ou mal é uma virtude que precisa ser resgatada e cultivada, pois evita muitos transtornos. Como assim? Alguém abatido talvez não tolere brincadeiras enquanto durar sua tristeza, alguém alegre será mais suscetível a criticas, alguém triste quererá ficar sozinho, já alguém eufórico terá prazer em estar rodeado de pessoas, alguém triste talvez deseje ser ouvido, alguém alegre quererá falar e falar, alguém triste precisará de conselhos, alguém alegre quererá compartilhar seus motivos de alegria e etc. Elencar que a face fala sem palavras é dar vazão a virtude da sociabilidade que deve ser praticada e não esquecida, pois é um dom divino para que as pessoas possam mutuamente se ajudarem. O cristianismo prega está visão de sociabilidade e as palavras do Senhor Jesus em Mateus 7.12: Façam aos outros o que querem que eles façam a vocês; pois isso é o que querem dizer a Lei de Moisés e os ensinamentos dos Profetas. dão suporte a tal argumento, pois realmente é maravilhoso receber dos outros o tratamento que gostaria que fizessem comigo e se eu quero esse bem terei de esforçar-me para olhar para os outros e buscar fazer para eles o mesmo. 

Autor: Pastor Paulo Francisco


sexta-feira, 7 de junho de 2013

Vida útil!?

  Texto bíblico na Nova Tradução na Linguagem de Hoje

“Que a nossa gente aprenda a usar o seu tempo fazendo o bem e ajudando os outros em caso de necessidade, para que assim a vida da nossa gente seja útil.”
Tito 03.14



A vida e o tempo... O apóstolo Paulo empreende uma exortação que transcende sua época e ecoa nos nossos dias sendo um chamado para avaliar e reavaliar e caso necessite mudar para melhorar o uso de algo que muitos infelizmente desperdiçam – “o tempo”! Pasmem... O tempo é desperdiçado! Talvez alguém diga: “Será!? O fato de termos depositado em nossa conta diária vinte e quatro horas proporciona um senso de invisibilidade para tal  benção, porém não devemos estar a alheios a necessidade de sua boa administração. Quando lemos o versículo acima notamos um imperativo contundente para fazer o bem e ajudar e isso, não é obra do acaso, mas uma ação sobre o clive do esforço que é aprendida e torna a vida útil. O contra peso de uma vida útil é a inutilidade e nesse ponto vemos a sociedade atual mergulhada em um descomunal mar de vida inútil. Mar de vida inútil? Pensemos no que seria tal mar... Usar o tempo brigando em vez de se relacionar cordialmente... Mentir e mentir em vez de mostrar a verdade... Usar horas e horas nos meios eletrônicos e não se importar com a família... Poder ajudar, mas ir na contra mão... E outras e outras coisas... Sabemos que se não nos policiarmos iremos desperdiçar as oportunidades de aprender ter uma vida útil. A palavra Redentora proporciona ao cristão a possibilidade de ter um vida útil quando o bem é realizado no ato de compartilhar as boas novas e o ir além... Em 1 Tessalonicenses 5.15 diz:  Tomem cuidado para que ninguém pague o mal com o mal. Pelo contrário, procurem em todas as ocasiões fazer o bem uns aos outros e também aos que não são irmãos na fé. ” O chamado para o salvo é para aprender e viver uma vida que tem utilidade, ou seja, viver para Deus e revelar Deus as pessoas que ainda estão debaixo da inutilidade que o poder do pecado exerce!

Autor: Pastor Paulo Francisco


quarta-feira, 5 de junho de 2013

O USO CORRETO DAS PALAVRAS

“A resposta delicada acalma o furor, mas a palavra dura aumenta a raiva.”
Provérbios 14.08


O uso correto das palavras é uma questão antiguíssima e ao mesmo tempo atualíssima que mostra que cada pessoa deve utilizar bem o dom da comunicação. Comunicar-se através da palavra é sinônimo de conviver... Viver em sociedade é utilizar a palavra... Quando pensamos no uso da palavra parece que a condicionamos ao ensino, porém ela vai além, pois temos nela o veiculo que proporciona a interação, a troca, o status quo de uma sociedade possui uma relação de sobrevivência e perpetuidade através da palavra. Salomão ao apontar a resposta delicada (em outra versão branda) como apaziguadora de uma situação de conflito expõe quão pensada e bem aplicada deve ser a palavra, pois sua função não é o que sequencialmente vemos no contra ponto após a virgula – raiva ampliada – pelo uso inadequado dessa ferramenta. O uso correto das palavras é mais que um assunto demagógico ou batido e está no centro da vontade divina, pois o mau uso delas tem gerado problemas gravíssimos na célula mater da sociedade – família – e estendido males em todas as outras áreas da sociedade – amizade, ensino, trabalho, lazer etc. Parece exagero, mas na verdade não é, pois quantos estão envoltos a pensamentos de remorso e arrependimento por ter utilizado de forma errônea seu dom? Construir e não destruir deve ser o intuito do falar! Não é sem motivos que nosso querido Mestre Jesus em Marcos 7.18-23 declarou:
(Então ele disse: – Vocês são como os outros; não entendem nada! Aquilo que entra pela boca da pessoa não pode fazê-la ficar impura,  porque não vai para o coração, mas para o estômago, e depois sai do corpo. Com isso Jesus quis dizer que todos os tipos de alimento podem ser comidos. Ele continuou: – O que sai da pessoa é o que a faz ficar impura. Porque é de dentro, do coração, que vêm os maus pensamentos, a imoralidade sexual, os roubos, os crimes de morte,  os adultérios, a avareza, as maldades, as mentiras, as imoralidades, a inveja, a calúnia, o orgulho e o falar e agir sem pensar nas conseqüências. Tudo isso vem de dentro e faz com que as pessoas fiquem impuras. )
            Refletir sobre usar melhor as palavras e repensar como utiliza-la deve ser uma corriqueira assim como é a atitude de comer ou dormir, já que o ser humano não consegue parar de falar que fale o que é bom e agradável, ou pelo menos, não espalhe conflitos ampliando sentimentos negativos, pois, a raiva que acima é citada é só a ante-sala para ódio, dissensão, desunião, maldições e coisas tais que pertencem a natureza caída que o apostolo Paulo fala com propriedade em Gálatas 5.19-21[1].




[1]  As coisas que a natureza humana produz são bem conhecidas. Elas são: a imoralidade sexual, a impureza, as ações indecentes,  a adoração de ídolos, as feitiçarias, as inimizades, as brigas, as ciumeiras, os acessos de raiva, a ambição egoísta, a desunião, as divisões, as invejas, as bebedeiras, as farras e outras coisas parecidas com essas. Repito o que já disse: os que fazem essas coisas não receberão o Reino de Deus.



domingo, 2 de junho de 2013

O caçador e o leão

A ilustração abaixo faz parte de um livro que em breve irei publicar. Leia e seja edificado (a) em nome do Senhor Jesus!


Um caçador estava em mais uma empreitada no meio de uma mata atrás de um grande leão. Há mais de quinze dias ele seguia-o e estava quase o encurralando. O mato para ele era algo tão familiar quanto sua própria casa. Ele era um homem jovem e muito forte, experiente caçador e bem equipado. Mas por uma obra do acaso ele perdeu seu equipamento em meio suas muitas tentativas de capturar o leão e disparou seu último projétil sem acerta-lo. Aconteceu o inesperável e virando o jogo completamente o leão passou a persegui-lo. O ditado “um dia é da caça e outro do caçador” virou uma realidade em sua vida, antes o leão lutava para salvar sua pele, agora, o destemido caçador é quem lutava para continuar vivo. Em um compasso frenético para se safar das garras do leão, ele caiu dentro de um buraco, que trouxe infelicidade para o leão que não pode entrar para pegá-lo. Como ele era experiente caçador, sabia que o leão iria ficar esperando ele sair deste buraco quanto tempo fosse preciso. Ele olhou para um lado e para outro tudo era escuridão. Lembrou-se da historia de Daniel na cova dos leões e como ele havia se salvado porque acreditara em Deus. Então disse: “– Senhor Deus, me ajude!”. Ele não ouviu a voz do Senhor, mas o rugido do leão do lado de fora que fez tremer todos os ossos de seu cansado corpo. Passaram se horas e de vez em quando o caçador ouvia o rugido do leão que estava a sua espera do lado de fora. Um dia se findou e ele estava imóvel dentro do buraco. Dois se passaram. Três, quatro, cinco... No sétimo dia pela manha ele ainda pode ouvir o rugido do leão lhe dizendo que não havia desistido de querer come-lo. Sem forças e quase com esperanças desvanecidas ele pode ouvir a voz de Deus que lhe dizia: “- Vire se, de cinco passos para sua direita e ande mais para o fundo deste buraco”. Andar mais para o fundo? Mas como? Pensou ele. Há tantos dias sem comer ele estava sem condições, não tinha forças para fazer nada, mas em um impulso de sobrevivência tateou no escuro e se direcionou conforme a ordem divina ao fundo do buraco, que na verdade era uma caverna e pode contemplar uma pequena luz ao longe. Depois de uma hora caminhando chegou a uma saída. Esta saída estava ao lado da nascente de um grande rio que abrigava em suas margens varias árvores frutíferas que serviram para o restabelecimento do caçador que concluiu que havia sido salvo por um grande milagre. Grato por tão grande livramento ao retornar para sua cidade se reconciliou na igreja que ele havia deixado quando criança e se tornou mais tarde um obreiro da obra de Deus.
Muitas vezes o diabo nos encurrala como um leão e espera o melhor momento para nos destruir. Qual é a nossa solução? Ouvir a voz de Deus e dar cinco passos para sermos vitoriosos:
O primeiro é ouvir e não ignorar a voz de Deus.
O segundo é obedece-la.
O terceiro é nos distanciarmos do leão.
O quarto é deixar que a luz da palavra de Deus possa nos levar ao lugar de repouso e desfrutar da paz e alegria que nos é oferecida.

O quinto é ser grato por tudo que Deus fez por nós, o amando e servindo-o.