sábado, 30 de maio de 2015

A fé que quero ter. parte 03

Texto bíblico na Nova Tradução na Linguagem de Hoje

Paulo Francisco dos Santos[1]

 Pela fé eles lutaram contra nações inteiras e venceram. Fizeram o que era correto e receberam o que Deus lhes havia prometido. Fecharam a boca de leões, apagaram incêndios terríveis e escaparam de serem mortos à espada. Eram fracos, mas se tornaram fortes. Foram poderosos na guerra e venceram exércitos estrangeiros.


Hebreus 11.33,34


A fé que quero ter é espelhada nas ações dos irmãos e irmãs que nos antecederam na caminhada cristã, pois eles deixaram um legado que deve ser copiado e vivido nestes dias carentes de testemunho e exemplos a seguir. Não estou dizendo que heróis atuais não existem, mas que há um profundo declínio espiritual no meio cristão que tem possibilitado um parcela significativa de pessoas incrédulas lançarem agressões verbais por diversos comportamentos contrários a verdade do Evangelho de lideranças e membresias enfermas na fé. Um referencial a seguir é a proposta do Evangelho e através da vitória iniciada na cruz do calvário os cristãos adquirem a capacidade de vencer as dificuldades que os cercam durante suas trajetórias nesta vida passageira. Apesar de não estarmos em constante guerra como os personagens bíblicos estamos conforme Efésios 6.12 numa batalha diferenciada, mas tão cruel quanto as pelejas citadas e que fazem vítimas eternas. A fé é o ponto de partida para vencer as lutas que surgirem e realizar proezas como fechar boca de leões, apagar incêndios e escapar da morte à espada e ainda, receber a capacidade de ser revestido de uma fortaleza que deixa a fraqueza no passado e abre o caminho para vitória  sobre todo o reino das trevas. O amor de Deus é incondicional e igual a todos os seus filhos e isso é importantíssimo, pois nos indica que não existe privilegiados e desprivilegiados no tocante a fé e podemos entender que se os heróis bíblicos venceram porque creram, se nós também acreditarmos também vamos vencer. Essa é a fé que nomeia a reflexão três e que quero ter...




[1] Pastor, escritor, poeta, Teólogo e advogado.




sexta-feira, 29 de maio de 2015

Vamos orar!?

Texto bíblico na Nova Tradução na Linguagem de Hoje

Paulo Francisco dos Santos[1]

 Pois tu respondes às orações. Pessoas de toda parte virão te adorar.

Salmos 65.02


O hinário de Israel traz belas canções e textos de edificação incríveis que nos dão consolo, graça e revelam o grande amor divino por seu povo e também por todos que abraçarem a fé no Deus invisível. Uma definição simples da palavra oração é o ato de falar com Deus e segundo o texto em tela é além de ser ouvido receber resposta. Pensemos na seguinte premissa: “Se orar não traz resposta porque então orar?” Porém estamos diante de um texto que diz que a resposta que vem do redentor de Israel é algo tão real que pessoas de toda parte irão adora-lo e tal revelação tem se cumprido, pois o cristianismo é prova fiel da verdade aqui expressa. O imensurável amor do Eterno impulsiona-o a relacionar-se com o ser humano e estar atento a todo aquele que se refugia em busca-lo, mesmo não podendo vê-lo com olhos, mas abrindo o coração e auxiliado pela fé ir ao seu encontro desprendendo-se do comum e de todas as teses que tentam mergulha-lo juntamente com a sociedade na desolação da incredulidade. A oração de quem adora será respondida e a certeza disso deve ser a força que impulsiona quem descobriu na atitude de clamar a oportunidade de ter experiências com Deus. A oração a princípio não é algo fácil, pois de início quem não tem costume irá enfrentar inúmeras oposições, tais como forças espirituais da maldade querendo desacreditar, a barreira da paciência e da pouca prática com as palavras, porém o Senhor Espírito Santo[2] irá prestar uma maravilhosa ajuda ensinando e guiando para que se possa estar continuamente mais próximo a Deus. Quer resposta? Busque, pois que pede recebe, quem busca encontra e quem bate à porta será aberta[3]! E ai!? Vamos orar?

SP, Maio de 2015.




[1] Pastor, escritor, poeta, Teólogo e advogado.
[2] Romanos 8.26.
[3] Mateus 7.07,08.

 


quinta-feira, 28 de maio de 2015

A morte do juiz interior


Texto bíblico na Nova Tradução na Linguagem de Hoje

Paulo Francisco dos Santos[1]

 Pedro respondeu: – Eu nunca vou dizer que não o conheço, mesmo que eu tenha de morrer com o senhor! E todos os outros discípulos disseram a mesma coisa.

Mateus 26. 35


Lembrar da celebre frase convicta de lealdade de Pedro desperta um sentimento de indignação e a primeira coisa que sobe ao coração é lançar palavras de reprovação ao apóstolo que após emitir a afirmação em tela sem titubear negou Jesus. A atitude desleal de Cefas é motivo para que seja acionado aquele botãozinho interior em cada um de nós que nos impulsiona a produzir julgamentos e sentenças que quase sempre estão repletos de falhas, preconceitos e da visão distorcida dos fatos. Ao meditar neste trecho das Escrituras o Senhor Espírito Santo conduziu-me a questionar até que ponto nós meros seres humanos nos auto togamos[2] e sem preocupação alguma falamos coisas que teremos de prestar contas[3] a Deus posteriormente e as vezes, caso sejamos coerentes (verdadeiramente cristãos) teremos de nós humilhar diante daqueles que nossas atitudes produziram males, pois como nos revela Tiago a língua[4] é como um fogo destruidor. A história de Pedro é um referencial de restauração e vemos isso desde a negação a ascensão dele ao posto de pastor da igreja que se inicia em atos e declara que qualquer um que naquela época bradou que ele deveria ir para o inferno ou que não tinha mais lugar no Reino dos Céus pela falha que cometeu, teve de si calar e aceitar a decisão divina de colocar o ex-traidor numa posição de honra. Tal afirmativa não é um declaração apologética ao erro, mas um chamado a abrir os olhos para não assumirmos uma posição que não nos pertence – “A POSIÇÃO DE DEUS” – e com isso, prejudicarmos o nosso relacionamento com o Eterno. Quando Pedro afirmou que não iria negar Jesus não estava mentindo intencionalmente, mas em sinceridade colocou para fora o que estava sentindo naquele momento, porém ele não havia nascido de novo, pois Jesus não havia morrido na cruz e realizado a morte vicária. Além disso, ele não tinha recebido o batismo no Espírito Santo, não estava revestido de poder e mediante a fraqueza e limitação que os descendentes adâmicos possuem fez o que eu, você ou qualquer um na posição e despreparo faria... O verdadeiro juiz viu tudo e sua sentença a Pedro foi o perdão. Quem o condenou ficou cabisbaixo no sentido literal e teve de engolir algo que parecia inacreditável, mas que foi proposito divino – a exaltação daquele que outrora negou o filho de Deus. A humilhação posterior do apóstolo e sua reintegração mostram o grande amor redentor e dão a todos nós atores e coadjuvantes da história salvífica que a morte do juiz interior beneficiará em muito a cada um de nós, pois assumiremos a posição devida de observadores e intercessores evitando o juízo daquele que realmente possui condições de não somente julgar, mas condenar quem Ele quiser.




SP, Maio de 2015.




[1] Pastor, escritor, poeta, Teólogo advogado.
[2] Toga é a vestimenta do magistrado.
[3] Mateus 12.36.
[4] Tiago 3.06.


quarta-feira, 27 de maio de 2015

A fé que quero ter... Parte 02


Texto bíblico na Nova Tradução na Linguagem de Hoje

Paulo Francisco dos Santos[1]

Mas os que confiam no SENHOR recebem sempre novas forças. Voam nas alturas como águias, correm e não perdem as forças, andam e não se cansam.

Isaías 40. 31


Qual é o momento de receber novas forças? Isto parece pergunta retórica, porém o que chama a atenção é que o óbvio perde lugar ao refletirmos na relação Deus e a fé, e seu continuo dinamismo, ou seja, a relação força e fé estão num paralelismo constante que não deve ser quebrado e por isso o Senhor tem destinado a renovação como ferramenta importantíssima para não haver um sepultamento espiritual para os filhos da nova aliança. Partindo da premissa que sem a fé é impossível agradar a Deus e que é Ele que gera, alimenta, edifica e a amplia podemos concluir que há interesse em fazer com que este versículo que estamos meditando seja uma constante na vida de todo salvo. O ser humano é um ser que é concebido por partes pequeníssimas de seus pais (espermatozoide e óvulo) e se torna um gigante se comparado ao estado original, mas a jornada não para neste ponto, pois ele cresce emocionalmente, intelectualmente, socialmente e assim por diante... A fé pode também estar inserida nesta jornada de crescimento e a força que vem de Deus é essencial para que tal fato siga o curso que culminará no que conhecemos como amizade, isto é, referindo-se no relacionamento homem e Deus. A amizade divina proporciona força para que a confiança estabelecida na comunhão que fora comprada na obra redentora de Cristo possa atingir um status em que toda oposição encontrará uma barreira insuperável, indestrutível, irreversível etc... A fé que quero ter está baseada na continuidade do relacionamento iniciado com a entrega total no momento da confissão e acordo de estar aliançado no Evangelho. Essa fé não parou de ser renovada por Deus nos momentos simples do dia-a-dia e também nas tribulações que surgiram em diversas ocasiões. Tal fé não estará prostrada quando aparecerem o inevitável mal descrito em Mateus 6.34, pois é desejo superior que possa a renovação faze-la dar um salto e seguir a carreira proposta rumo ao lar eterno. Essa fé não é uma utopia ou um desejo inalcançável, pois ela já está em mim, como também em todos os seguidores de Cristo semelhante a uma semente, muda ou arvore em desenvolvimento...




[1] Pastor, escritor, poeta, Teólogo e advogado.

 



terça-feira, 26 de maio de 2015

A fé que quero ter... Parte 01

Texto bíblico na Nova Tradução na Linguagem de Hoje

Paulo Francisco dos Santos[1]

Por isso, não fiquem preocupados com o dia de amanhã, pois o dia de amanhã trará as suas próprias preocupações. Para cada dia bastam as suas próprias dificuldades.

Mateus 6.34


O leitor desatento irá concluir em uma breve leitura que Jesus está afirmando que não se deve planejar nada, pois a vida deve ser levada pelo momento... Simplismo puro... Para podemos desmistificar tal tese lembremos que a criação segundo o relato bíblico ocorreu em seis dias e por etapas, o que nos fornece a visão de ordem, padrão, planejamento e capacidade administrativa, e falando em planejamento, por vezes, vemos as Escrituras falarem sobre a Obra Redentora de Cristo como um plano formado antecipadamente[2] e em outra parte do Novo Testamento nosso amado Mestre fazendo referência a construção[3] afirmou que para conseguir levantar-se uma torre é necessário cálculo e planejamento para não passar a vergonha de ser uma pessoa que inicia e não consegue finalizar uma obra. Acredito que estes breves argumentos já nos abrem oportunidade para adentrar no versículo que nos fornece o escopo do pensamento da “fé que quero ter” e iniciar a reflexão sondando o significado da palavra preocupação que personifica inquietação, desassossego, um pressentimento ou perspectiva triste e ainda quando assume a auxese extrema torna-se uma ideia fixa que prende a atenção e impede notar tudo o que está ao redor. Entendendo o tamanho deste substantivo feminino em cautela e sendo criterioso quero anexá-lo a palavra dificuldade (acredito que está não necessita de definição) e discorrer que elas são apresentadas neste texto como acontecimentos corriqueiros na vida de todas as pessoas e que infelizmente podem ter o poder de controlar suas vidas de tal forma que podem produzir uma cegueira temporária ou permanente, pois quem estiver a mercê do domínio delas não usará da capacidade nata que o ser humano tem de buscar uma saída, de usar a inteligência rumo a solução e por fim, estará entregue aos martírios que em muitos casos não chegarão a acontecer. O querido Mestre Jesus jorra entre essas linhas a mais significativa elucidação para quem anda preso a essas duas algozes que é nada mais nada menos do que ter fé. Simples assim. Quem tem fé em Jesus sabe que é limitado e o contexto deste capítulo declara isso de uma forma clara e inquestionável expondo que cada pessoa precisa de Deus para resolver questões grandes como pequenas (lembre-se: “não seja simplista”) e aquilo que não conseguir ser resolvido está dentro da pequenez humana, pois jamais a sua confiança deve estar baseada no mérito próprio que tenta impedir a correta visão de que todos nós em resumo somos a expressão da palavra brevidade. Diante do exposto penso que a fé que quero ter está baseada no redirecionar do olhar, o retirando do comum e passageiro (preocupações e dificuldades) e fixando-o em Jesus que é autor e consumador da fé. Fé esta que irá diminuir o tamanho de todos os gigantes que quiserem paralisar a caminhada cristã, que será a chave de abertura de inúmeras portas (você sabe quais são os nomes delas), que tornaram os quebra-cabeças desta vida mais fáceis de serem montados e ainda, renomearam cada dia como uma nova oportunidade de confiar que não existem acontecimentos que fogem do controle divino.




SP, Maio de 2015.




[1] Pastor, escritor, poeta, Teólogo e advogado.
[2] Efésios 1.11; 3.09,11; Colossenses 1.26.
[3] Lucas 14.28-30.



 

segunda-feira, 25 de maio de 2015

A sede em Salmos 63.01


Texto bíblico na Nova Tradução na Linguagem de Hoje

Paulo Francisco dos Santos[1]

Ó Deus, tu és o meu Deus; procuro estar em tua presença. Todo o meu ser deseja estar contigo; eu tenho sede de ti como uma terra cansada, seca e sem água.

Salmos 63. 01


Ler as Escrituras Sagradas são um privilégio e dão ao ser humano alegria, alimento, paz e a presença maravilhosa que é necessária para que a vida possa desfrutar de sua plenitude! Identificação resume o que acontece quando trilhamos as linhas da Bíblia, pois podemos enxergarmos nas ações de seus personagens e ser impactados por suas verdades que mexem lá no fundo da alma. O texto de Salmos aqui refletido dá base ao que podemos afirmar ser a realidade de todo o ser humano que é a necessidade espiritual de Deus. Ter sede e comparar-se como uma terra em declínio demonstra o qual importante é a presença divina na vida do salmista e proporciona a oportunidade de desnudar a alma de cada pessoa que caminha neste mundo transitório. Jesus afirmou que todos tem sede e só permanecerão sedentos se não quiserem a água que Ele oferece[2], mostrando claramente que toda sequidão que o pecado causou foi removida pela sua vinda e realização da obra redentora. Sabendo disto precisamos ter a mesma atitude do autor do texto em tela e procurar estar na presença, ou seja, se a parte divina foi realizada (e muito bem realizada) a parte que cabe a mim deverá também ser feita e nada poderá impedir quando permito o Senhor Espírito Santo agir em minha vida, pois a necessidade interior deve falar mais alto do que as furtivas e temporais coisas dessa vida que militam contra a fé e a decisão de voluntariamente servir a Deus. Assim, concluímos que ter sede da presença de Deus é algo natural, porém o anormal é permanecer sedento quando gratuitamente é nos oferecido em Apocalipse 21.06: “E continuou: – Tudo está feito! Eu sou o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim. A quem tem sede darei água para beber, de graça, da fonte da água da vida.”

SP, Maio de 2015.




[1] Pastor, escritor, poeta, Teólogo e advogado.
[2] João 7.37



domingo, 24 de maio de 2015

Carta aberta as igrejas (denominações) sobre a visão celular


Texto bíblico na Nova Tradução na Linguagem de Hoje

Paulo Francisco dos Santos[1]



A igreja que tem base no trabalho celular esta seguindo um modelo bíblico que foi utilizado desde a fundação do cristianismo, pois prima no propósito de evangelismo e realiza uma obra significativa nos dias atuais que as diversas igrejas (denominações)  nos moldes tradicionais, pentecostais, neo pentecostais etc não podem fazer por assumirem uma posição inflexível concernente a programas e eventos que ajuntam sua membresia de um lado para o outro impedindo por vezes a aproximação dos perdidos a fé. Não estamos afirmando que os esforços e todo trabalho dos heróis que seguem o Mestre a milênios não tem preservado a mensagem redentora, mas levantando uma questão e a elucidando, pois tem provocado enormes discussões e até mesmo dissensão no meio cristão. Sabemos que existem ministros bem intencionados e que cumprem uma missão louvável que é trazer ensino e lutar a favor do cristianismo, mas uma grande parcela deles não tem informações sólidas por não pesquisar e buscar entender o fenômeno das igrejas em células causando pesares e imprimindo uma perseguição desnecessária aos irmãos na fé e também a ministros levantados por Deus para colaborar para que a grande comissão seja cumprida nestes últimos tempos. Em nenhum momento da história atual as igrejas celulares se levantaram para tentar mudar as diversas denominações ou empenhar uma campanha para desacredita-las, pois sabemos que o seu papel foi e é importante, entretanto Paulo, apóstolo e autoridade constituída por Deus e colaborador dos fundamentos cristãos afirmou que existem uma variedade de ministérios,  dons, forma de trabalho e de servir, mas quem opera neles e por eles é o Senhor Espírito Santo[2]. Amados lideres que foram salvos e firmados no modelo institucional que lhes concede o privilégio de propagar a mensagem do Evangelho esta é uma carta aberta visando chamar as vossas atenções para a realidade expressa em Efésios 6.12, levando em conta é lógico, situações adversas e problemas realizados por ministros do nosso meio ao vosso trabalho (Lembremos de Atos 15.24), porém faz-se necessário refletir que nem todos os líderes cometeram erros contra a irmandade e que também existem lideranças em todos os seguimentos que não possuem temor a Deus e não honram sua Palavra. Não pertencemos a exércitos que se opõem um ao outro por termos como Senhor e Rei Jesus Cristo e esse é um dos motivos fundamentais para não se jogar numa panela e fazer uma mistura de toda liderança celular lançando palavras de acusação, infamando e brigando, pois tal atitude gera desconforto e atrasa o progresso do Reino dos céus. É costume humano opor-se aquilo que é diferente e causa medo, por este motivo se deve tomar cuidado para que o nosso arqui-inimigo não aproveite a situação e consiga redirecionar nossas forças que devem ser totalmente contra ele para empenharmos no famoso fogo amigo. Não pretendemos formar  teses, exegeses ou quaisquer ações para convencê-los da existência das células (evangelismo nas casas) por não haver necessidade alguma, mas de forma sucinta agarrar-se a verdade de pertencermos a mesma família e temos como Deus um único e verdadeiro Senhor e Rei. A igreja em células está buscando almas em diversos lugares e como os campos estão alvos estamos realizando uma formidável colheita e compreendemos que vosso trabalho e amor também geram vidas e salvação sendo que cada um de nós daremos conta a Deus daquilo que fizemos por intermédio de nosso corpo. Oremos e jejuemos uns pelos outros, pois maior é aquilo que nos une do que qualquer coisa que possa nos separar. Em Cristo Jesus nosso Senhor somos um só corpo (igreja)!




[1] Pastor, escritor, poeta, Teólogo e advogado.
[2] 1 Coríntios 12.04 – 07.


sábado, 23 de maio de 2015

Deus... Em busca de um feedback...

Texto bíblico na Nova Tradução na Linguagem de Hoje

Paulo Francisco dos Santos[1]

Pois Deus está sempre agindo em vocês para que obedeçam à vontade dele, tanto no pensamento como nas ações.

Filipenses 2. 13


Deus... em busca de um feedback... parece um título absurdo, porém antes de impetrar um enxurrada de pensamentos contrários quero convida-lo (a) a uma reflexão neste versículo que irá elucidar aquilo que o Senhor Espírito Santo colocou em meu coração para compartilhar nesta manhã. O agir de Deus na vida do ser humano é o destaque da fala de Paulo, apóstolo dos não judeus e conhecedor por experiência própria da ação movida em sua vida pelo Espírito Santo fazendo o herdeiro das promessas eternas e anunciador das boas novas! Este texto trás um impacto significativo para as pessoas que estão acostumadas a realizar tudo sozinhas e por vezes se recusam a receber qualquer ajuda e estendem tais preceitos até mesmo em direção a pessoa do Altíssimo, porém, tais hábitos são coisas que margeiam a natureza que está enraizada nos genes adâmicos e que será substituída pelo genes de Cristo pela fé na obra redentora realizada na cruz do Calvário. Pensar na ação de Deus para beneficiar o crescimento e vida cristã não impõe uma visão incentivadora do ócio espiritual e uma dependência estúpida, mas ao contrário do que alguns classificam mostra que a parte divina está sendo realizada e cabe a nova pessoa o senso identificador das atitudes que lhe são próprias e necessárias para o avanço em rumo a conquista da prêmio da Salvação. O pensamento combinado com as ações formam o modo de vida que cada ser humano adota e o cristão não deve deixar-se levar pelo status quo do modelo atual vivenciado pelos que optaram permanecer sob as ordens do pecado e as forças espirituais da maldade que dominam este século de escuridão. A ação de Deus e seu cuidado contínuo indicam que coisas grandes e até mesmo as pequenas que quase passam desapercebidas estão sob a tutela da soberania divina e foram colocadas na trajetória de cada um para benefício e a compreensão de tal assertiva libera o coração para alcançar um nível mais alto de comunhão e o sentimento de proteção que é disponibilizado insere que tal fato torna o cristão uma pessoa de fé inabalável. Saber que se está em segurança mostra que provações são passageiras, as doenças são acontecimentos de um curto período de tempo que não pode ser comparado com a vida vindoura, que a aparente demora na resposta das orações é na verdade a expressão de uma vontade maior que está ensinando a formar uma convicção firme e uma atitude perseverante. A salvação é um agir de Deus e isso forma o entendimento de não descartar ou aprovar aqueles que Cristo Jesus trás para o seio da Igreja. Somos filhos que devem parecer com seu Pai e não querer exercer uma influência contrária, pois remar contra a maré causa cansaço e males somente para aqueles que ignoram a verdade e lutam contra a inteligência. O melhor e mais incrível sentimento que pode repousar sobre o ser humano é o amor ágape que somente Deus disponibiliza e essa ação é dada a todos sem distinção, pois é uma agir que em 1 Timóteo 2.04 está colocado como um desejo divino que só espera o feedback a nível pessoal de cada um. Se você entendeu tal conceito o que está esperando? Dê a resposta que beneficiará sua vida hoje e na eternidade!




SP, Maio de 2015.




[1] Pastor, escritor, poeta, Teólogo e advogado.



sexta-feira, 22 de maio de 2015

O funesto dia da eternidade

Texto bíblico na Nova Tradução na Linguagem de Hoje

Paulo Francisco dos Santos[1]

Cada pessoa tem de morrer uma vez só e depois ser julgada por Deus.

Hebreus 9.27


A eternidade não desfruta no meio de uma geração materialista, egocentrista e superficial um status de preocupação, mas por vezes tem sido vitima de escárnios. Pensar na vida póstuma parece algo tão horripilante que uma grande parcela de mentes brilhantes dos últimos e do presente século (Se é que são tão brilhantes assim – tenho minhas discordâncias) lançaram uma enxurrada de ideias que combatem diretamente a mensagem salvífica do Evangelho e se colocam como opositores a Deus. Apesar de frases que pretendem desapropriar os benefícios do calvário invadirem centros de ensino, mídia e demais ajuntamentos de pessoas, a verdade expressa pelo autor de aos Hebreus não pode ser evitada, pois realmente a vida é apenas uma e quando ela se finda irá acontecer um encontro com Deus que será feliz ou funesto. Hoje, marca o tempo apropriado para refletir sobre como andam ações, palavras e a administração geral da vida, pois a cada dia que se vive é um dia a menos no saldo de vinte e quatro horas que é depositado cotidianamente. Uns tem mais saldo, já outros estão quase sem nada e por fim, existem os que estão para encararem o título desta reflexão de perto, pois não se deram conta que são peregrinos neste mundo e suas conquistas e tudo o mais que constroem aqui não os acompanharão no dia da eternidade. Cristo proporcionou a oportunidade para que o pós morte esteja amparado na legítima e eficaz adoção realizada pelo sacrifício substitutivo que comprou o direito de quem crê no Evangelho se tornar filho e filha de Deus. Saber do amor divino e estar diante da chance de viver eternamente são acontecimentos que não podem ser menosprezados, mas abraçados com uma atitude de reverência e humildade. João 3.16 nos revela de forma sucinta o inexplicável amor que doou Jesus a nós e Hebreus 9.27 alerta a todos que a ocasião favorável para não se ter o funesto dia da eternidade como uma sentença irreversível requer a sensibilidade que não se deve deixar para depois o que se pode fazer agora. “Qual é a sua escolha?”




[1] Pastor, escritor, poeta, Teólogo e advogado.




 

quinta-feira, 21 de maio de 2015

A fé e eu...

Texto bíblico na Nova Tradução na Linguagem de Hoje

Paulo Francisco dos Santos[1]

Sem fé ninguém pode agradar a Deus, porque quem vai a ele precisa crer que ele existe e que recompensa os que procuram conhecê-lo melhor.

Hebreus 11.06


O ser humano e a fé estão intimamente ligados. Excluir essa pequena palavra do indivíduo é o mesmo que arrancar o coração que sustenta seu corpo físico, em outras palavras isto significa que tal acontecimento é o mesmo que retirar o centro da vida espiritual. Viver sem o auxilio desta palavra de duas letras e um acento é o mesmo que rejeitar uma soma incalculável de dinheiro, entretanto,  na realidade tem um peso eterno e não monetário. A fé é uma palavra que mescla uma serie de sentimentos que vão desde conforto ao receio e uma parcela significativa dos transeuntes modernos já os conhece e a restante irá em algum momento da vida percebe-los. O escritor de aos Hebreus disserta que para haver uma proximidade entre qualquer pessoa e Deus o requisito necessário chama-se fé e sua escassez gera o infortúnio do vazio e o estereótipo humano atual que costuma agarrar-se na fragilidade dos bens temporais. Desenvolver ou não a fé é  uma questão que permea o mundo intrapessoal e a resposta ocasionará apego ou desprendimento, ou ainda, a capacitação ou conflito e a escrituração da morada eterna. A fé e eu, além de nomear a reflexão que discorremos, também deve ser olhada como a sinopse individual do relacionamento que foi desenvolvido com Deus durante os anos em que a graça da vida tem beneficiado cada um e a partir deste ponto colaborar para uma aproximação ante o plano salvífico do Evangelho. Não basta ter fé em qualquer coisa, mas direciona-la ao Calvário, pois somente em Cristo há perdão, vida eterna[2] e o crescimento[3] e as Escrituras Sagradas assumem o maravilhoso compromisso de fornecer os benefícios para que seja possível alcançar a posição de caçador de Deus ou curioso que não quer acomodar-se com as frágeis barreiras racionais e oposições das trevas. Agradar a Deus é uma questão que sua solução está condicionada a fé e o Evangelho está a disposição de todas as pessoas para que a recompensa que o versículo prega seja recebida de forma permanente. Em suma podemos entender que quando o assunto está intrinsecamente ligado com este título somente você pode responder o que virá após as reticências.




[1] Pastor, escritor, poeta, Teólogo e advogado.
[2] João 3.36 e Atos 4.12
[3] Hebreus 12.02


quarta-feira, 20 de maio de 2015

Deus me ama: Verdade que fortalece e gera vitória


Texto bíblico na Nova Tradução na Linguagem de Hoje

Paulo Francisco dos Santos[1]

De noite, os meus inimigos voltam e rodeiam a cidade, rosnando como cachorros. Eles andam pela cidade como cachorros, procurando o que comer, e uivam se não encontram comida que chegue. Porém eu cantarei a respeito do teu poder; de manhã louvarei bem alto o teu amor, pois tu tens sido uma fortaleza para mim, um refúgio nos meus dias de aflição. Eu te louvarei, ó Deus, meu defensor! Tu és a minha fortaleza, tu és o Deus que me ama.


Salmos 59.14-17


Existe uma verdade que fortalece e concede vitória para aqueles que  amam o Altíssimo e esperam em sua bondade! Ao ler o Salmo 59 entendemos pelo contexto que o salmista está fazendo uma reflexão sobre as dificuldades e lutas de Israel contra os povos que não possuem a mesma fé. Hoje, Brasil e a cristandade não estão envoltos em guerras e a crença não é abertamente motivo para deflagrar as inimizades que vitimaram milhares e milhares de pessoas nos tempos bíblicos, entretanto, as lutas atuais são travadas contra ideologias e forças das trevas[2]. Existe de forma literal um conflito  a nível espiritual que para uma grande parcela de cristãos parece apenas algo subjuntivo, mas que empiricamente[3] destrói ou mutila a fé. Mas o quê fazer? Os versículos finais deste salmo que esta em destaque são contundentes ao afirmar que confiar em Deus é a solução. O Senhor Espírito Santo convenceu o pecador da necessidade de salvação e por isso, levou-o a tornar-se cristão e seguidor da Bíblia. A história da nova pessoa inicia-se neste ponto e a partir de então acontecem enes situações que tentam desvia-lo do propósito divino, mas o amigo e Senhor Espírito Santo continua ao lado. Ser cristão é como ser a cidade delineada pelo salmista acima e que infelizmente tem inimigos que estão lhe rodeando, cercando e fazendo de tudo para arassa-la. Há momentos na trajetória da fé que tudo parece estar caminhando para uma inevitável derrota, pois o medo que cresce numa agilidade frenética e os sentimentos pessimistas espalham raízes que sugam a esperança. Quem já está seguindo o Mestre a algum tempo e pode se esquivar das aflições? Jesus disse em João 16.33 que sofrimentos fazem parte da vida, porém da mesma maneira que Ele venceu, quem nEle crer também vencerá. O Eterno é o refúgio que ajuda os herdeiros da fé superarem tais lutas... Fraquezas... Traumas... Medos... Abusos... Mentiras... E ainda uma serie de coisas que inclui o seu problema, caro (a) leitor (a). Não devemos desanimar e nem pensar que somos os únicos a passar por situações em que nossa fé é provada, pois em todo o mundo outros também estão tendo suas experiências de luta[4] que terão um final feliz se a afirmação do último versículo deste salmo estiver gravado de forma irremovível do coração: “Tu és o Deus que me ama!”.




SP, Maio de 2015.




[1] Pastor, escritor, poeta, Teólogo e advogado.
[2] 2 Coríntios 10.04 e Efésios 6.12
[3] A experiência de vida
[4] 1 Pedro 5.09