sábado, 25 de maio de 2013

ADMINISTRADORES TEMPORÁRIOS



“No entanto, o meu povo e eu não podemos, de fato, te dar nada, pois tudo vem de ti, e nós somente devolvemos o que já era teu.”
1 Crônicas 29.14



O rei Davi ao recolher ofertas para construção do templo que ocuparia a posição de uma das sete maravilhas do mundo antigo expressa uma verdade inexorável para todo ser humano: “Somos administradores!” Ao declarar que ofertar ou dizimar não é uma atitude pretensiosa de ordem humana que evoca poder próprio, mas acima de tudo dependência divina para tal feito, o grande rei de Israel recebe uma revelação divina que é compartilhada com todos nós acentuando que a capacidade de dar não existe, pois na verdade como administradores daquilo que recebemos da parte de Deus o que realmente fazemos é devolver. Este texto por esta inserido em um momento histórico em que ofertas para construção do templo eram extremamente necessárias também colabora para ensinar o povo de Deus como ofertar para as ações da Igreja atual, porém ele não só enseja a grata atitude de ofertar, mas vai além, pois transmite o verdadeiro sentido de ser de toda a pessoa que transitoriamente vive neste mundo, ou seja, abre a visão para que possamos enxergar que cada um de nós somos “administradores temporários”! Tal relação trás ciência que cada pessoa é premiada por Deus com dons que tem o dever de administrar da melhor maneira possível e entre elas podemos elencar: o corpo, os pensamentos, os olhares, os lábios, as atitudes, a família, o dinheiro, a amizade, o conhecimento, a profissão e etc. O ser humano gloria-se de tantas coisas, mas é simplesmente um administrador temporário daquilo que graciosamente Deus depositou em suas mãos, e isso insere inclusive aqueles que não acreditam na divindade, pois até mesmo eles são dependentes. O poder econômico, a fama, o status e as posições eletivas e profissionais são cobiçados por muitas pessoas e uma parcela daqueles que os detêm são prepotentes e acham que tais coisas perdurarão por muito tempo, mas a grande verdade é que elas se esvaem tão rápido quanto a própria vida. Administrar requer preparo, prudência, conselho, atitude e honestidade que ao serem aplicados produzem bons resultados, ou ao exercer a trajetória da contramão destes princípios os resultados serão negativos. A administração temporária exercida pelo ser humano é extremamente importante, pois será apresentada diante de Deus e determinará o local da eterna habitação! (Ler Apocalipse 20.11-15)

Autor: Pastor Paulo Francisco




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