quinta-feira, 22 de maio de 2014

“A inquietante existência de Deus”


Texto bíblico na Nova Versão Internacional

Paulo Francisco dos Santos[1]

Diz o tolo em seu coração: “Deus não existe”!
Salmos 53.01


Que bom que Deus não existisse. Ao iniciar está reflexão atesto que essa afirmação é o que fundamenta a inquietante vida dos que querem expurgar o Eterno de sua limitada, temporária e fraca existência... Algo inquietante é aquilo que tira o sossego, que impede a tranquilidade, que trás incomodo, que retira o sono, que bloqueia a paz... A não existência de Deus deveria conceder aos que promovem essa premissa à capacidade de viver sem qualquer estorvo, ou seja, a retórica arguida não deveria levantar nem sequer um debate, pois a não existência divina torna ilógico falar, refletir, pensar no que se afirma ser nada versus nada. A inquietante existência de Deus é a pedra no sapato de todo o autointitulado ateu e apaixonado por tal teoria – há uma pergunta que não quer calar: “Porque discutir ou até mesmo escrever de alguém que não existe?” Talvez a resposta simplória de melhor formulação seja: “Conceder aos crédulos, faltos de entendimento, ou porque não dizer, os sem cultura, ou ainda, os imbecis a oportunidade de deixar tal estupida crença que os está aprisionando num mundo fantasioso!” Vejo nos defensores da inexistência de Deus um ar redentivo e uma preocupação quase aproximada de uma religião que se opugna a religião... Fico pasmo com a preocupação e luta de homens, mulheres, organizações, meios de comunicação para promover um conflito com algo que se afirma não existir, mas que deve ser combatido... (e ainda loucos são os crentes!?) Recentemente li uma pesquisa[2] que no planeta chamado Terra (por acaso é onde moramos) mais de 90% da população mundial possui alguma crença em Deus ou em alguma força superior, e isto, mostra duas coisas interessantes – A sociedade humana em sua quase totalidade está insana ou está necessariamente correta em ser crédula – ao apresentar esse dado catalogado pela BBC não quero invocar e muito menos tentar provar a Existência de Deus, pelo contrário, quero tentar entender porque ela é inquietante, porque pode provocar fúria e discursos movidos de ódio, de ira, de intolerância, que pretendem por vezes humilhar, reprovar e diminuir a grande maioria que possui fé e crença. Os supostos e propensos oradores contrários a Deus indo de encontro a sua filosofia de vida não conseguem deixar de se relacionarem emotivamente, sistematicamente e intelectualmente ao inexistente! Como é inquietante para essa turma a existência de Deus... Também não é para menos, pois se porventura eles estiverem errados algumas coisas acontecerão... Infelizmente irão estar face a face diante de Deus... No dia do juízo vão ter que se explicar de joelhos dobrados diante daquele que sempre negaram... As atitudes más que foram realizadas durante toda a trajetória de vida serão pesadas na balança divina... Suas filosofias e ensinos que influenciaram muitos outros serão motivo de castigo ainda maior... Apesar de estarem diante do objeto de inquietação de toda sua vida notarão a grande tolice que cometeram e não poderão se arrepender... Irão sofrer eternamente pela decisão de uma vida toda de inquietude e inércia... As palavras transcritas dos Salmos que estão em tela nessa reflexão não são pejorativas ou ofensivas, mas uma oportunidade para refletir e acertadamente conduzir o leitor a atitude correta de render-se aos pés do Criador e adora-lo!

SP, Maio de 2014.


[1] Pastor, escritor, poeta, Teólogo e bacharel em direito.
[2] http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias/0,,OI272711-EI312,00-Pesquisa+revela+que+acreditam+em+Deus.html - acessado no dia 22.05.2014


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