Texto bíblico na Nova Tradução na
Linguagem de Hoje
Paulo Francisco dos Santos[1]
Para envergonhar os sábios,
Deus escolheu aquilo que o mundo acha que é loucura; e, para envergonhar os
poderosos, ele escolheu o que o mundo acha fraco. Para destruir o que o
mundo pensa que é importante, Deus escolheu aquilo que o mundo despreza, acha
humilde e diz que não tem valor. Isso quer dizer que ninguém pode ficar
orgulhoso, pois sabe que está sendo visto por Deus. Porém Deus uniu vocês
com Cristo Jesus e fez com que Cristo seja a nossa sabedoria. E é por meio de
Cristo que somos aceitos por Deus, nos tornamos o povo de Deus e somos salvos. Portanto,
como as Escrituras Sagradas dizem: “Quem quiser se orgulhar, que se orgulhe
daquilo que o Senhor faz.”
1 Coríntios 1.27-31
O mérito pessoal pode se tornar um câncer espiritual. Exagero!? Lógico
que não. Parece algo simples, mas desde a tenra idade os nativos virtuais[2]
e os respectivos imigrantes são bombardeados pela mensagem apelativa de
espelhar-se nos heróis que refletem um modelo de vida a ser seguido (imposto) e
que se multiplicam nos quadrinhos, romances, filmes, jogos etc... Diferentemente
do verdadeiro herói da humanidade que dou a vida, não revidou injúrias, sofreu morrendo
numa cruz para trazer eterna salvação, os heróis que viajam nas mentes de fãs
desprovidos do conhecimento divino são em sua grande maioria pessoas que
alcançaram poderes por mérito pessoal ou pela intervenção de qualquer outro
ser, menos o Deus Verdadeiro Criador dos Céus, da Terra e do Universo. É tão
atrativo eleger como espelho aqueles que lutam pela justiça apresentada como
correta e interpretada como motivo que torna licito matar, roubar, fazer sexo
sem compromisso de casamento e outras coisas mais... Influencias de pessoas bondosas
e que gostam de entreter? Quem dera! Na verdade toda essa influências mescla-se
com a natureza caída e adâmica e a ordem diabólica que unidas buscam afastar a
humanidade da verdade do Evangelho. O ser humano em geral tem uma afinidade exacerbada
pelo mérito pessoal e isso é por demais preocupante quando o foco é direcionado
a fé, pois em Cristo não há como coexistir a visão de independência e submissão.
Responda-me essa questão: “Se ser herói é vencer a luta (matar, destruir e
prender), perder (ser preso, sofrer ou morrer) é ser malvado e alguém que não
deve ser um modelo a ser seguido, a história de sofrimento e da morte de Cristo
vai parecer o quê para a mente que desde de sua infância é condicionada a
rejeitar, menosprezar e jamais querer ser igual ao suposto perdedor?” O meio
cristão deve se unir num contra-ataque baseado nas verdades bíblicas para
dissipar as trevas lanças por essa doença de ordem espiritual e emocional que
quer dominar as mentes. O que parece fraco é a verdade que liberta. O mérito
humano não pode alcançar a salvação e não existe como alguém orgulhosamente
dizer eu serei salvo por que sou bom ou por que fiz isso ou aquilo. A única
coisa que é necessária é crer e por que é tão difícil para alguns crerem? Existe
uma inconformidade com ideia de reconhecer a dependência divina. Semelhante ao câncer
doença bem conhecida em nossa atualidade é necessário sua descoberta no princípio,
ou seja, desde de cedo é necessário os pais cristãos se empenharem melhor na
atitude de ensinar o evangelho aos seus filhos. E aos que já cresceram neste
molde meritocrático a solução para cura é aplicação da Palavra de Deus que
estabelece o equilíbrio necessário para levar cada pessoa a salvação e a benção
da humildade que o apóstolo Paulo fez questão de mostrar que ao contraponto do
orgulho estabelece o sinal de quem realmente pertence ao povo de Deus.
SP, Janeiro de 2015.
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