Texto bíblico na Nova Tradução na
Linguagem de Hoje
Paulo Francisco dos Santos[1]
“Mas vocês,
irmãos, não se cansem de fazer o bem.”
2 Tessalonicenses 3.13
A prática de fazer o bem é um assunto de destaque e que agrada gregos e
troianos[2]
e no meio de uma roda de amigos é motivo de elogios para colocar o ego em um
pedestal. Fazer o bem ou continuamente estar fazendo o bem nesta forma verbal é
uma prática que não pode cessar, mesmo quando encontrarmos as habituais
dificuldades que uma sociedade humana tem. O altruísmo claramente identificado
no texto bíblico em tela mostra que nesta caminhada conceituada na essência do
cristianismo encontra obstáculos que exigem a força da superação que o amor que
emana da cruz concede e ainda impede que exerça o poder que desgasta e leva a
fadiga e consequentemente ao desatino da desistência. O ato proposto nem sempre
será reconhecido ou retribuído, às vezes não será entendido e ainda, por vezes
será esquecido e tal fato, quererá produzir na alma necessitada de cura
sentimentos como desgosto, ira e a absurda sensação de voltar no tempo para
impedir o intento realizado... (coisa de ser humano!) Mas, a verdade é que
apesar da gratidão ser bem vida e ter um valor que não deve ser esquecido neste
mundo mergulhado no caos da incoerência e fraqueza egocêntrica, o cristão é
exortado a vencer os traços e defeitos adâmicos por ser agora parecido com
Cristo[3]
e trilhar a continua estrada do fazer o bem sem olhar aquém – parafraseando o
adágio popular – e mostrar que o Evangelho veio para erradicar a ideia instalada nos corações que o mal deve ser combatido com o mal e o ciclo de
destruição não cesse. Fazer o bem é a forma de lançar a contra ideia que chama
para reflexão e produz mudança, assim, perdoar é fazer o bem... Ajudar e
despejar uma enxurrada de orações que auxiliam e tocam em Deus... Amar e
estender as mãos... Falar e agir de forma compreensiva... Emprestar o
ouvido... Abrir o coração para as
finanças... Conceder a chance e ainda não desistir... A Palavra do Eterno é o
alento que renova a mente para que não haja força ao desejo de parar e assim,
cumprir o propósito do Evangelho que é restaurar não somente a comunhão entre a
criatura e o Criador, mas estabelecer entre as criaturas uma convivência que
deva trazer o céu para terra.
SP, Fevereiro de
2014.
[1] Pastor, escritor, poeta, Teólogo e
bacharel em direito.
[2] Gregos e
troianos é o mesmo que dizer todo mundo ou todas as pessoas.
[3] Efésios
4.13, 24: “Desse modo todos nós chegaremos a ser um na nossa fé e no nosso
conhecimento do Filho de Deus. E assim seremos pessoas maduras e alcançaremos a
altura espiritual de Cristo” –
“Vistam-se com a nova natureza, criada por Deus, que é parecida com a
sua própria natureza e que se mostra na vida verdadeira, a qual é correta e
dedicada a ele.
excelente meditação!
ResponderExcluirComo é difícil fazermos isso, temos que pedir as misericórdias de Deus todos os dia para sermos capazes de fazer isso!
Realmente Nivania Scarcela Soares, somente as misericórdias de Deus podem nos dar essa condição!
Excluir