Nova tradução
na Linguagem de Hoje
“O último dia da festa era o mais importante. Naquele
dia Jesus se pôs de pé e disse bem alto: – Se alguém tem sede, venha a mim e
beba.”
João. 7.37
O Mestre dos mestres conclama a uma multidão
que quem possuir sede pode sacia-la vindo até Ele e o texto que dá base à
reflexão “Sedentos em meio a uma aparente fartura” entre linhas mostra o estado
de todas as pessoas que vem ao mundo – “SEDE” – e é uma sede espiritual que
somente pode ser saciada em Cristo. Vemos que Jesus ao lançar o chamado aos
sedentos disponibiliza as pessoas de todos os tempos (em especial os da nossa
atualidade) a possibilidade de saciar os anseios mais íntimos de sua alma que
só em Deus terão alivio, pois apesar do homem moderno ter tantas coisas para
ocupar seu dia e tentar tapear seu constante vazio o que ele tem vivido é uma espécie
de “estado de inanição espiritual”. Os dias de hoje são marcados por uma
aparente fartura que tenta matar a sede que só em Jesus há solução. Neste
momento surge à pergunta que não quer calar no interior de quem trilhas estas
linhas – Mas que aparente fartura é essa que tenta roubar o lugar de Jesus? – essa
aparente fartura envolve a busca dos prazeres, a busca das realizações pessoais
e a constante negação da necessidade de Deus que demonstra uma egolatria
desvairada, fútil e destrutiva. Hoje há fartura para os sentidos[1]
(mídia, jogos, shows, espelhos, culinária, sexo etc) e até ao intelecto é
oferecido tanta distração que aparentemente o ser humano já tem tudo que
precisa, porém, não há como correr o dia todo... Não há como distrair a mente o
tempo todo... E ai chega o momento que ninguém quer encarar e o inevitável acontece
– o grito da alma que vem a tona e mostra que a aparente fartura do transitório
mundo atual não sacia sede coisíssima nenhuma! – “ESTOU SEDENTA!” – A alma
brada. E como um viciado que sofre de abstinência busca refugio no seu vicio a
alma irá tentar na aparente fartura saciar-se diversas vezes, mas continuará
gritando sempre que está com sede. Jesus sabe disso e viu este dilema naquelas pessoas
em que dirigiu a frase de João 7.37 e num gesto de nobreza divina colocou a
disposição delas a possibilidade de calar o grito da alma sedenta oferecendo a
água que sacia a sede interior de toda a humanidade. A presença divina que é
oferecida por Cristo através do Evangelho restaurador é a água que sacia esta
sede. A restauração da comunhão com o Criador pelo sacrifício de Jesus no calvário
sacia a sede. A paz que advém da reconciliação pela fé e o estabelecimento da
amizade com Deus é água que sacia a sede e dá a alma a verdadeira fartura que o
transitório não consegue oferecer. Ao ter acesso as palavras de Jesus só
permanece sedento quem quer! Lembre-se de que Jesus disse: “Se alguém tem sede,
venha a mim e beba.” – está verdade ninguém pode destruir ou mudar e ao
conhecê-la a inteligência mostra apenas um caminho... Ir até Jesus e beber...
Qual é a sua escolha?
Autor: Pastor
Paulo Francisco[2]
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