Nova tradução
na Linguagem de Hoje
“Ajudem uns aos
outros e assim vocês estarão obedecendo à lei de Cristo.”
Gálatas 6.02
Há discursos na atualidade recheados de uma
força que forma biombos[1]
que enclausuram pessoas a uma visão egocentrista que as impede de desfrutar de
um bem maravilhoso doado por Deus que é a possibilidade de viver e conviver com
seu semelhante. Ao batizar essa reflexão
com o título: “Arrebentando as cercas da minha ilha” – o Espírito Santo me
conduziu pela trilha do doar-se que contrapõe claramente a figura do
preocupar-se somente comigo e ainda, comigo. Formar uma ilha própria tem o
significado de isolar-se e manter-se isolado preocupando-se apenas com assuntos
que dizem respeito ao que realmente importa para a idolatria pessoal. Não
existe ninguém assim! Você acha!? “Quem dera!” Esta expressão busca definir o
espanto que os passos de um mundo que prepara (ou tenta colocar na cabeça das
pessoas) cada ser humano para poder ser melhor que o outro. Mas porque devo me
importar com aqueles que estão próximos? Com aqueles que não conheço?
Logicamente que ajudar é uma visão cristã, porém, na verdade é algo que deveria
extrapolar o cristianismo, porque a vida transitória neste mundo exige auxilio
desde o nascimento de cada pessoa, ou seja, no momento em que somos indefesos
nossos pais ou responsáveis nos protegem e ajudam. Ao trilharmos a infância e adolescência
e até chegarmos à fase adulta somos cercados de cuidados e auxilio em casa, na
parentela, na escola, entre coleguinhas, na convivência etc, mas um belo dia
ouvimos ou lemos que devemos ser donos de nosso próprio nariz e que as pessoas
que estão ao nosso redor são possíveis inimigos que dificultarão a concretização
daquilo que foi idealizado em nossa mente como sonho de consumo e por isso, não
estenderemos as mãos para ajudar ninguém... E resolvemos estabelecer uma Leiva[2] própria...
Nossa pequena ilha que é totalmente isolada... Cercada de conceitos que aprovam
o que fazemos... E outro belo dia a nossa existência se foi e os registros
pessoais e interpessoais apontarão que fomos apenas aqueles que tiveram o
sobrenome marcado pela definição da palavra “Egoísmo”. Duro tal pensamento? Na
verdade, toda reflexão nos leva ao um confronto interior para tomarmos uma
decisão que pode impulsionar a uma mudança ou a um simples cruzar de braços e
atitudes. O apóstolo Paulo invoca os cristãos em Gálatas e em toda a história
do cristianismo a se mexerem e fazerem o possível em relação às pessoas do seu convívio,
as pessoas de perto e as de longe, ao que se denomina outro... Igual a mim, mas
que neste momento precisa do meu auxílio. O famoso adágio que apresenta a mão
estendida para amparar a mão que futuramente lhe irá socorrer é verídico quando
entendemos que ainda que essa mão não seja necessariamente o ser humano que
ajudei, ela representa o ideal divino para raça que Ele criou com intuito de
mostrar sua glória e semelhança. A cruz de Cristo trás na sua forma vertical a
reconciliação com Deus e na horizontal a identificação com o próximo que
precisa de mim. “Ajudar” é um verbo simples que ao ser aderido ao pronome indefinido
“outro” assume uma posição multifacetada que vai desde de uma ação de doar o
ombro amigo a magnifica mensagem de Cristo em João 16.13: “Ninguém tem mais amor pelos seus amigos
do que aquele que dá a sua vida por eles.” Deus espera que todos os seres humanos possam
arrebentar as cercas de suas ilhas interiores e sejam misericordiosos
expressando compaixão para os que precisam... Cabe a nós cristãos sermos os
primeiros a hastear tal bandeira e ai sim, a colheita vaticinada por nosso
Mestre será colossal, pois uma verdadeira multidão também seguirá nosso
exemplo! O conclamar de Paulo em Gálatas ecoa nos nossos dias chamando os que
dormem o sono da indolência, do conforto e comodismo da sociedade consumista para
que se possa fazer a diferença! Diante disto qual é a nossa escolha? Arrebentar
a cerca ou muda-la para uma muralha?
Autor: Pastor
Paulo Francisco[3]
O amor que Cristo fala na Biblia e o amor através da palavra se amamos o próximo na oportunidade que tivermos falaremos de Jesus a ele se esta necessitado primeiro alimentamos ele e depois pregamos pra ele este e o verdadeiro amor.
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