sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

A arte de viver nos propósitos de Cristo

Nova tradução na Linguagem de Hoje
Sejam sempre humildes, bem educados e pacientes, suportando uns aos outros com amor.
Efésios 4.2
Desempenhar bem algo é o desejo de quase todas as pessoas... Tal afirmação faz voltar os pensamentos para a vida profissional ou educacional, ou ainda a virtude de discursar, ou também o ato sexual (esse nem se fala!), e ainda o que massageia o ego – “STATUS” – ai vemos finanças, fama, liderança etc... Isso tudo é porque podemos neste momento permear a arte de viver e o desejo de destaque em volto ao passageiro, mas o que dizer em relação ao cristianismo? A arte de viver nos propósitos de Cristo está sendo buscada em minha vida? Estou desempenhando bem as coisas que me são ensinadas pelas Escrituras? Estou aplicando-as a cada dia? Atitude humilde, educação e paciência são virtudes que são aprimoradas a cada dia que vivo o viver de Deus e que requer a convivência para que sejam demonstradas e não simplesmente poetizadas. Conviver dentro de tal contexto liga-se ao verbo suportar que conjugado no gerúndio trás um recado especial a todo o cristão – “AÇÃO PERMANENTE” – ou seja, suportando com amor é o que configura a arte de viver nos propósitos de Cristo e de revelar ao mundo o que realmente é ser discípulo do profeta da Galileia, cuja obra redentora transformou, transforma e transformará toda pessoa que crê! Relacionar-se requer muito mais que palavras bonitas, cursos, workshop, terapias etc (Não estou desmerecendo o valor positivo de tais ferramentas), tal feito é fruto de uma arte que envolve conhecimento próprio e auxilio divino, pois não é tarefa simples e por demasiadamente tida como fácil quando comparada a escolha de uma roupa ou uma alimentação. Estar envolvido com pessoas em diferentes níveis[1] requer a – “prática do suportar!” – e o cristianismo confere através da Palavra de Deus e a ação do Espírito Santo a capacidade de entender e viver essa prática. Ser cristão requer amor e quando se medita sobre tal amor compreende-se que ele está relacionado a Deus em primeiro lugar e em segundo plano, mas não menos importante, a forma dualística que mostra que eu tenho que me amar e também amar o próximo como amo a mim mesmo. Pelo fato de me amar suporto muitas coisas que faço (“E como suporto!”), mas quando o prisma se volta para o outro qual é minha posição? Muitos se apostatam da fé com o pretexto de não cumprir a regra áurea de suportar... Pense... Se eu estiver nervoso (a) eu gostaria de ser compreendido ou massacrado? Gosto ser ignorado ou apreciado? Viver nos propósitos de Cristo é a chave para compreender o real significado do suportar e ainda, a força que capacita a pratica-lo. Suportar e amar são verbos que expressam a essência do cristianismo, são companheiros inseparáveis da pessoa cristã dentro do chamado para servir a Deus através do Evangelho que na cruz ensina que todos aqueles que creem são restaurados em relação a Criador (vertical) e na maneira de se comportar diariamente aplicando a verdade da Palavra no relacionado com o próximo mostra na horizontal a nova vida e a filiação recebida. Suportar ou não suportar eis a questão?


Autor: Pastor Paulo Francisco[2]




[1] Casamento, Família, parentes, vizinhos, trabalho, estudo, meios de transporte, ambientes de lazer etc
[2] Escritor, poeta, Bacharel em Teologia e Direito.


quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

OS MALES DA AUTO GERÊNCIA


Nova tradução na Linguagem de Hoje

Ponha a sua vida nas mãos do SENHOR, confie nele, e ele o ajudará.
Salmos 37.05

O ser humano desde a queda em Adão sofre o mal de querer ser dono do próprio nariz e não permitir que Deus possa organizar e dirigir seus passos neste mundo transitório. Logicamente que há aquelas pessoas que ainda não conhecem a verdade sobre o Deus Eterno que enviou a Jesus Cristo seu Filho para doar a Salvação a todos que crerem no Sacrifico realizado na cruz do Calvário, porém, para estes o Evangelho irá chegar e a igreja de Cristo está lutando desde sua fundação para que ninguém fique sem o testemunho desta verdade. Deixando temporariamente está classe de pessoas para em outra oportunidade falarmos sobre conhecer a Cristo e sua salvação, ousadamente através do Espírito Santo quero contribuir para que aqueles (as) que ousam trilhar estas linhas possam tomar a decisão de entregar o controle da gerência pessoal a Deus, e isto, só é possível quando voluntariamente se depõe o ego passando acreditar na verdade bíblica. Destronar o ego não é uma tarefa fácil, pois ilusoriamente pensamos que podemos ser independentes... Como um ser humano pode se achar independente? Por muitas vezes me coloco a perguntar: “Como um ser que para nascer depende de pais (homem e mulher), que para se alimentar nos primeiros anos de vida depende também destes pais, que ao crescer apesar de poder alimentar-se sozinho é depende do alimento para sobreviver, que para aprender depende de alguém que o ensine, que depende abrigo, que depende convivência, que depende de tantas e tantas coisas pode se achar estupidamente independente?” Uma das artimanhas de Satanás para arruinar a humanidade foi inserir nos corações a mentira que a dependência divina é prejudicial e inconveniente, mas a verdade divina destrói tal afirmação como está escrito em 2 Coríntios 10.4,5 que diz: As armas que usamos na nossa luta não são do mundo; são armas poderosas de Deus, capazes de destruir fortalezas. E assim destruímos ideias falsas e também todo orgulho humano que não deixa que as pessoas conheçam a Deus. Dominamos todo pensamento humano e fazemos com que ele obedeça a Cristo. – e é por esse mesmo motivo que a sabedoria milenar do Salmo 37.05 nos revela o caminho das pedras[1] para encontrarmos a vitória elegendo Deus como Senhor de nossas vidas. Infelizmente há cristãos que cantam, oram e proclamam com os lábios que são dependentes de Deus, mas na prática são pessoas semelhantes aos incrédulos ou afastados do caminho de Cristo, pois apenas trocaram de religião e se recusam a tomar decisões baseadas nas Escrituras Sagradas. Estes recebem a cada dia 24 (vinte e quatro) horas para utilizarem da maneira que quiserem e não reservam um mínimo de 30 (trinta) minutos para conversarem com Deus em oração. Tais cristãos não se deixam ser conduzidos por Deus, mas abrem oportunidade para o mundo[2] gerenciar suas vidas e às vezes até o Diabo está tendo mais voz e influencia em suas decisões que resultam a uma série de males que equivocadamente são atribuídos a Deus. Lares conturbados, quedas constantes no pecado, testemunho de vida reprovável, fracassos constantes e doenças que assolam a alma são males que advém da auto gerência e as amarras deste soberbo termo não podem permanecer aprisionando a pessoa cristã que tem o propósito da vida eterna e uma caminhada de comunhão com Deus neste mundo transitório. Ao descrever em João 8.31,32[3] que conhecer a verdade trás libertação e a grata oportunidade de ser discípulo (a), nosso querido Mestre Jesus ofereceu aos seus seguidores a capacidade de não mais serem gerenciadores de suas vidas sem o auxilio divino, mas a percepção de que colocar tudo nas mãos dele e confiar proporcionará a ajuda necessária para vencer. Refletindo sobre dependência e independência cabe neste momento apenas um conselho com o nítido teor de amizade e amor cristão: “Permanecer nos males da auto gerência é uma decisão tola quando se conhece a verdade!”


Autor: Pastor Paulo Francisco[4]



[1] CAMINHO DAS PEDRAS:  é o mesmo que dizer: “O caminho que devo seguir!”.
[2] O mundo que gerencia é o de costumes avessos à vontade de Deus, a mídia que estabelece conceitos anticristãos, filosofias e religiões etc.
[3] João 8.31,32: Então Jesus disse para os que creram nele: – Se vocês continuarem a obedecer aos meus ensinamentos, serão, de fato, meus discípulos e conhecerão a verdade, e a verdade os libertará
[4] Escritor, poeta, Bacharel em Teologia e Direito.


segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Distância e inimizade: Passado ou realidade?


Texto bíblico na Nova Tradução na Linguagem de Hoje


Paulo Francisco dos Santos[1]

Antes, vocês estavam longe de Deus e eram inimigos dele por causa das coisas más que vocês faziam e pensavam. Mas agora, por meio da morte do seu Filho na cruz, Deus fez com que vocês ficassem seus amigos a fim de trazê-los à sua presença para serem somente dele, não tendo mancha nem culpa.
Colossenses 1.22


Passado ou realidade no quesito distância e inimizade é uma questão atualíssima, pois o relacionamento com Deus é algo de suma importância para todo ser humano. Vivemos os dias em que falar sobre Deus é bonito e até dá “STATUS” dizer palavras do tipo: “Deus é tudo!” Ou ainda, de forma equivocada, grotesca ou blasfema mesmo: – “O cara lá de cima olha por mim!” – são tantos e tantos que mencionam Deus... Deus... E Deus... Mas estão distantes dEle e porque? Em meio a tantos que falam de Deus e aparentemente o conhecem (mesmo de forma superficial) como pode ser um tema deste ser verdade? Alguns perguntam: Mas porque Deus não está comigo? Eu sou tão bom/boa? A mente deturpada deste mundo transitório afirma que se eu fizer alguma coisa nos termos de caridade, benevolência e doação à aqueles que estão necessitando eu terei crédito (mérito) diante de Deus e assim, sou aceito pela força, autoridade e realização do meu glorioso e bom coração. Ilusão de ordem humana e satânica! Coisas boas não apagam as coisas más que são cotidianas na vida transitória. Mas o que é uma coisa má? Vai de uma simples mentirinha (tida como inofensiva) à coisas monstruosas, do tipo assassinato etc. Em primeira instância ao ler que estou distante de Deus e sou seu inimigo soa como algo que fere o coração, porém, tentar camuflar a realidade para evitar a dor da verdade produz apenas o aumento de tal situação, pois para reverter à distância e a inimizade é necessário acreditar naquilo que foi realizado por Deus para tal fim – “A morte vicária[2] de Cristo Jesus!” O apóstolo Paulo ao escrever a carta à igreja de Colossos adota o tempo verbal no passado para descrever a distância e a inimizade de Deus, pois eles compreenderam que é pela morte da cruz que as pessoas se tornam aceitas por Deus. Assim, os colossenses tornaram-se amigos, receberam a presença divina, passaram a pertencer somente a Ele e o pecado que é descrito como culpa e mancha foi removido para dar lugar ao que as Escrituras dão o titulo de nova pessoa[3], e isso é uma realidade também na vida de toda pessoa que crê no poder do Evangelho de Cristo Jesus nosso Senhor. A verdade exposta neste versículo é que o desejo de Deus para a humanidade é que a distância e a inimizade em relação com Ele deve ser uma situação no tempo pretérito e não uma atualidade, porém cabe a cada pessoa que ouve as boas novas decidir sobre o que configura o tema de nossa reflexão: “DISTÂNCIA E INIMIZADE: PASSADO OU REALIDADE? Sua escolha é importantíssima para você, pois determinará seu relacionamento com Deus. Permanecer distante e inimigo não é uma situação permanente, mas relativa ao posicionamento que cada pessoa irá ter. Cabe agora a seguinte questão: Qual é o seu posicionamento?



SP, Janeiro de 2014.




[1] Pastor, escritor, poeta, Teólogo e bacharel em direito.
[2] Morte vicária de Cristo Jesus é a morte de substituição, ou seja, Jesus ao morrer na cruz trocou de lugar (substituiu) toda a pessoa que crer, perdoando seus pecados, restaurando a comunhão com Deus, restabelecendo amizade e trazendo para perto.
[3] 2 Coríntios 5.17: “Quem está unido com Cristo é uma nova pessoa; acabou-se o que era velho, e já chegou o que é novo




sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Sedentos em meio a uma aparente fartura

Nova tradução na Linguagem de Hoje

O último dia da festa era o mais importante. Naquele dia Jesus se pôs de pé e disse bem alto: – Se alguém tem sede, venha a mim e beba.
João. 7.37

O Mestre dos mestres conclama a uma multidão que quem possuir sede pode sacia-la vindo até Ele e o texto que dá base à reflexão “Sedentos em meio a uma aparente fartura” entre linhas mostra o estado de todas as pessoas que vem ao mundo – “SEDE” – e é uma sede espiritual que somente pode ser saciada em Cristo. Vemos que Jesus ao lançar o chamado aos sedentos disponibiliza as pessoas de todos os tempos (em especial os da nossa atualidade) a possibilidade de saciar os anseios mais íntimos de sua alma que só em Deus terão alivio, pois apesar do homem moderno ter tantas coisas para ocupar seu dia e tentar tapear seu constante vazio o que ele tem vivido é uma espécie de “estado de inanição espiritual”. Os dias de hoje são marcados por uma aparente fartura que tenta matar a sede que só em Jesus há solução. Neste momento surge à pergunta que não quer calar no interior de quem trilhas estas linhas – Mas que aparente fartura é essa que tenta roubar o lugar de Jesus? – essa aparente fartura envolve a busca dos prazeres, a busca das realizações pessoais e a constante negação da necessidade de Deus que demonstra uma egolatria desvairada, fútil e destrutiva. Hoje há fartura para os sentidos[1] (mídia, jogos, shows, espelhos, culinária, sexo etc) e até ao intelecto é oferecido tanta distração que aparentemente o ser humano já tem tudo que precisa, porém, não há como correr o dia todo... Não há como distrair a mente o tempo todo... E ai chega o momento que ninguém quer encarar e o inevitável acontece – o grito da alma que vem a tona e mostra que a aparente fartura do transitório mundo atual não sacia sede coisíssima nenhuma! – “ESTOU SEDENTA!” – A alma brada. E como um viciado que sofre de abstinência busca refugio no seu vicio a alma irá tentar na aparente fartura saciar-se diversas vezes, mas continuará gritando sempre que está com sede. Jesus sabe disso e viu este dilema naquelas pessoas em que dirigiu a frase de João 7.37 e num gesto de nobreza divina colocou a disposição delas a possibilidade de calar o grito da alma sedenta oferecendo a água que sacia a sede interior de toda a humanidade. A presença divina que é oferecida por Cristo através do Evangelho restaurador é a água que sacia esta sede. A restauração da comunhão com o Criador pelo sacrifício de Jesus no calvário sacia a sede. A paz que advém da reconciliação pela fé e o estabelecimento da amizade com Deus é água que sacia a sede e dá a alma a verdadeira fartura que o transitório não consegue oferecer. Ao ter acesso as palavras de Jesus só permanece sedento quem quer! Lembre-se de que Jesus disse: “Se alguém tem sede, venha a mim e beba.” – está verdade ninguém pode destruir ou mudar e ao conhecê-la a inteligência mostra apenas um caminho... Ir até Jesus e beber... Qual é a sua escolha?


Autor: Pastor Paulo Francisco[2]





[1] Audição, visão, palato, tato e olfato.
[2] Escritor, poeta, Bacharel em Teologia e Direito.


quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Arrebentando as cercas da minha ilha


Nova tradução na Linguagem de Hoje

Ajudem uns aos outros e assim vocês estarão obedecendo à lei de Cristo.
Gálatas 6.02

Há discursos na atualidade recheados de uma força que forma biombos[1] que enclausuram pessoas a uma visão egocentrista que as impede de desfrutar de um bem maravilhoso doado por Deus que é a possibilidade de viver e conviver com seu semelhante.  Ao batizar essa reflexão com o título: “Arrebentando as cercas da minha ilha” – o Espírito Santo me conduziu pela trilha do doar-se que contrapõe claramente a figura do preocupar-se somente comigo e ainda, comigo. Formar uma ilha própria tem o significado de isolar-se e manter-se isolado preocupando-se apenas com assuntos que dizem respeito ao que realmente importa para a idolatria pessoal. Não existe ninguém assim! Você acha!? “Quem dera!” Esta expressão busca definir o espanto que os passos de um mundo que prepara (ou tenta colocar na cabeça das pessoas) cada ser humano para poder ser melhor que o outro. Mas porque devo me importar com aqueles que estão próximos? Com aqueles que não conheço? Logicamente que ajudar é uma visão cristã, porém, na verdade é algo que deveria extrapolar o cristianismo, porque a vida transitória neste mundo exige auxilio desde o nascimento de cada pessoa, ou seja, no momento em que somos indefesos nossos pais ou responsáveis nos protegem e ajudam. Ao trilharmos a infância e adolescência e até chegarmos à fase adulta somos cercados de cuidados e auxilio em casa, na parentela, na escola, entre coleguinhas, na convivência etc, mas um belo dia ouvimos ou lemos que devemos ser donos de nosso próprio nariz e que as pessoas que estão ao nosso redor são possíveis inimigos que dificultarão a concretização daquilo que foi idealizado em nossa mente como sonho de consumo e por isso, não estenderemos as mãos para ajudar ninguém... E resolvemos estabelecer uma Leiva[2] própria... Nossa pequena ilha que é totalmente isolada... Cercada de conceitos que aprovam o que fazemos... E outro belo dia a nossa existência se foi e os registros pessoais e interpessoais apontarão que fomos apenas aqueles que tiveram o sobrenome marcado pela definição da palavra “Egoísmo”. Duro tal pensamento? Na verdade, toda reflexão nos leva ao um confronto interior para tomarmos uma decisão que pode impulsionar a uma mudança ou a um simples cruzar de braços e atitudes. O apóstolo Paulo invoca os cristãos em Gálatas e em toda a história do cristianismo a se mexerem e fazerem o possível em relação às pessoas do seu convívio, as pessoas de perto e as de longe, ao que se denomina outro... Igual a mim, mas que neste momento precisa do meu auxílio. O famoso adágio que apresenta a mão estendida para amparar a mão que futuramente lhe irá socorrer é verídico quando entendemos que ainda que essa mão não seja necessariamente o ser humano que ajudei, ela representa o ideal divino para raça que Ele criou com intuito de mostrar sua glória e semelhança. A cruz de Cristo trás na sua forma vertical a reconciliação com Deus e na horizontal a identificação com o próximo que precisa de mim. “Ajudar” é um verbo simples que ao ser aderido ao pronome indefinido “outro” assume uma posição multifacetada que vai desde de uma ação de doar o ombro amigo a magnifica mensagem de Cristo em João 16.13: “Ninguém tem mais amor pelos seus amigos do que aquele que dá a sua vida por eles.” Deus espera que todos os seres humanos possam arrebentar as cercas de suas ilhas interiores e sejam misericordiosos expressando compaixão para os que precisam... Cabe a nós cristãos sermos os primeiros a hastear tal bandeira e ai sim, a colheita vaticinada por nosso Mestre será colossal, pois uma verdadeira multidão também seguirá nosso exemplo! O conclamar de Paulo em Gálatas ecoa nos nossos dias chamando os que dormem o sono da indolência, do conforto e comodismo da sociedade consumista para que se possa fazer a diferença! Diante disto qual é a nossa escolha? Arrebentar a cerca ou muda-la para uma muralha?
Autor: Pastor Paulo Francisco[3]





[1] Biombo: Tabique móvel que resguarda parte de uma habitação. 
[2] Leiva: Sulco aberto por arado; gleba.
[3] Escritor, poeta, Bacharel em Teologia e Direito.


segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

O INTERIOR EM GUERRA - ANTAGONISMO DA VELHA E DA NOVA PESSOA EM CRISTO

Nova tradução na Linguagem de Hoje

Porque o que a nossa natureza humana quer é contra o que o Espírito quer, e o que o Espírito quer é contra o que a natureza humana quer. Os dois são inimigos, e por isso vocês não podem fazer o que vocês querem.
Gálatas 5.17

Ao ler a palavra “guerra” enquanto a paz é o sonho de consumo de todas as pessoas de bom senso desperta em primeira instância um choque e em segundo plano soa como algo drástico quando invoco a palavra interior para desenvolver uma reflexão com intuito cirúrgico para colaborar e impulsionar o triunfo da nova pessoa em Cristo. Diante dos olhos da razão o senso de decisão (fornecido pelo ensino) deve ser administrado de forma incisiva e assim, tudo irá bem ao homem moderno, porém, não só nas Eras em que o conhecimento fora um troféu de um seleto clã e o resto da humana constituía-se de bárbaros que tomavam atitudes movidas por seu bel prazer e força própria (autotutela) demonstrou-se falho, mas na contemporaneidade esse senso não impede a crescente insatisfação, o aumento da criminalidade, corrupção e males que se mostram oriundos do intimo humano, ou seja, é praticamente algo por demais difícil administrar pensamentos e atitudes de forma a ter-se uma boa convivência em sociedade. Exagero!? Quem dera. A mídia e os próprios olhos dos leitores que acompanham estas linhas podem ver que estamos em um conflito exterior na sociedade moderna que advém da guerra interior. Os donos da razão atual – se é que são – que se manifestam a favor de expurgar Deus das escolas, casas, dos meios de comunicação e sociedade para que o que se possa imperar seja o humanismo que divinizou o conhecimento humano falham e falham constantemente e absurdamente querem acusar o pensamento cristão de sua derrocada. Se o conhecimento humano é tudo que o mundo precisa porque na classe abastarda de intelectuais surgem por demais mentes criminosas, inescrupulosas e pérfidas que não se importam com os demais? Jamais colocarei a culpa ao conhecimento, pois sou um peregrino que neste mundo não me cansarei de estudar, porém a tese que ensejo é que ele só não resolve as mazelas interiores deste mundo que cambaleia como um bêbado para uma destrutiva e triste existência. Acredito que há pessoas envoltas de sinceridade e buscam melhorar e fazem o possível para isto, porém lutar só sem ajuda de Deus é um dos males que está conduzindo a sociedade atual à falência. A proposta do evangelho de Cristo Jesus nosso Senhor é oferecer através do Espírito Santo e seu sacrifício vicário[1] a oportunidade de transformar a realidade da guerra interior e fornecer aos que sinceramente desejam uma mudança a oportunidade de vencer, ou seja, olhar dentro de si e conseguir que conflitos do passado não impeçam um olhar para o futuro, assumindo um novo modo de vida que os conduzirá a um relacionamento melhor com Deus e com o próximo. Ser uma nova pessoa[2] é o que o apóstolo Paulo disse que o cristão se torna ao receber Jesus como Salvador e acrescenta que na guerra interior não há lugar para a vitória da velha natureza, – Assim já não sou eu quem vive, mas Cristo é quem vive em mim. E esta vida que vivo agora, eu a vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e se deu a si mesmo por mim.[3] – pois, há um querer maior e que pode nos ajudar a vencer as mazelas interiores e o texto em tela coloca claramente aos nossos olhos que o Espírito é inimigo do mal interior que quer nos dominar e se opõe a ele e ainda, nos ajuda a vencê-lo. Você deve entender que o Espírito e a natureza humana são oponentes antagônicos que se digladiam, mas que só poderão dirigir os passos da vida daqueles que os elegerem e empossarem no governo interior. Qual é a sua escolha?


Autor: Pastor Paulo Francisco[4]



[1] Entende-se por vicário a substituição, ou seja, sacrifício vicário é o sacrifício em que Cristo trocou de lugar com o pecador.
[2] 2 Coríntios 5.17 “Quem está unido com Cristo é uma nova pessoa; acabou-se o que era velho, e já chegou o que é novo.
[3] Gálatas 2.20
[4] Escritor, poeta, Bacharel em Teologia e Direito.