sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Lançando fora a “Dúvida”!

Texto bíblico na Nova Tradução na Linguagem de Hoje

Paulo Francisco dos Santos[1]

Davi disse a Aimeleque: – Você tem uma espada ou uma lança para me dar? Eu não trouxe a minha espada nem outra arma. Por causa das ordens do rei, eu saí com muita pressa. Aimeleque respondeu: – Tenho a espada de Golias, o filisteu, que você matou no vale do Carvalho. Ela está atrás do manto sacerdotal, enrolada num pano. Leve-a se quiser. É a única arma que há aqui. Davi disse: – Não existe espada melhor do que essa. Pode me dar.
1 Samuel 20.08-09

Davi é uma figura singular na história de Israel e bíblica, pois o legado de amor e comunhão com Deus é algo que desperta admiração e o desejo de buscar ser como ele foi, com exceção é lógico do tropeço que não foi ocultado dos registros que demonstram que o arrependimento é o caminho para não perder o favor divino, entretanto, o Espírito de Santo me impulsionou a escrever não sobre queda e restauração do grande Rei Davi, mas da fidelidade das promessas do Senhor e o seu trabalhar para que elas sejam cumpridas. Davi ainda muito jovem foi ungido rei, mas somente aos trinta anos de idade foi consagrado rei sobre todo Israel e entre os anos que marcaram essa espera muitas coisas aconteceram... Após a unção de Samuel ele enfrentou e venceu um leão, um urso e um homem enorme chamado Golias – o campeão filisteu – fatos inusitados se olharmos da perspectiva que ele ainda era jovem e inexperiente em relação à vida militar. Depois destas façanhas ele foi levado para estar junto do então rei Saul e aprendeu viver entre as autoridades do seu povo e como ser um guerreiro. Casou-se com Mical e tornou-se genro do Rei. Em todas as batalhas era bem sucedido, porém ainda ele não havia recebido a promessa completa, pois era apenas um grande soldado e genro do rei. Talvez alguém possa dizer: “Mas isto não estava bom?” Todavia devemos entender que não foi Davi que quis simplesmente ser rei por vontade própria, mas quem o escolheu foi, é e sempre será quem possui autoridade sobre tudo e todos. Quando tudo parecia bem, o rei Saul consumido por um ciúme doentio intentou matar Davi que imediatamente fugiu para salvar sua vida e topou com uma situação que é bem comum com todos os seres humanos em relação às promessas divinas e o seu cumprimento – “DÚVIDAS” – algo seríssimo, pois questionamentos podem produzir soluções ou afundar o questionador no mar do desespero e faze-lo naufragar.  Davi fugia de Saul e talvez se perguntava: “Como serei rei se Saul com todo aquele exercito (força humana, bélica e estratégias) me procura para matar?” Porque será que ele se questionava? Porque do jeito que as coisas estavam acontecendo o que parecia certo era sua morte e não o cumprimento da promessa. Quando as coisas estão nesse ponto às pessoas costumam se perguntar também: “Mas como?” ou então: “Será verdade que a promessa divina vai se cumprir por que tudo indica que vai acontecer outra coisa?” Deus conhece os corações e sabe que às vezes é necessário mostrar para seus filhos que eles não estão sós e que a promessa ainda continua de pé. Davi não foi à toa até a cidade de Nobe conversar com o sacerdote Aimeleque, mas foi guiado pelo Espírito de Deus para relembrar de tudo o que Deus já havia realizado ao seu favor e que os acontecimentos recentes não teriam poder de paralisar a promessa que ele havia recebido. Vemos no trecho bíblico que dá base a esta reflexão que Davi recebeu de volta a espada que fora de Golias, o gigante, que ele derrotou e abriu a porta para que Israel conhecesse aquele que Deus havia separado para ser o seu futuro rei e acima de tudo, foi nesta situação que Davi viu a mão divina agindo poderosamente para concretizar o que outrora fora prometido. O diabo estava se levantando contra Davi, porém ele não deveria esquecer que antes de toda a dificuldade que o estava cercando Deus já havia mostrado que estava trabalhando a favor de cumprir sua promessa. Olhar para espada de Golias foi o mesmo que olhar para Deus derrotando o gigante e ouvir a voz suave dizendo: “Estou contigo!” Tenho certeza que Deus não está sem testemunho acerca de grandes coisas que realizou em sua vida e também sei que semelhante a Davi você só está passando um período de dificuldade que em breve dará lugar ao cumprimento da promessa. Davi disse: “Não existe espada melhor do que esta.” e neste momento lançou fora a Dúvida e compreendeu que o Deus que o ajudou a vencer o gigante não descansaria enquanto ele não subisse ao trono. Assim como Davi todos nós temos promessas, mas ter promessas divinas repousadas sobre nossa vida não significa estar isento de enfrentar perseguições, dificuldade e lutas. Lançando fora a dúvida seremos vitoriosos... Davi algum tempo depois recebeu a coroa de rei... e você? Saiba que após depor a duvida você também receberá sua coroa!


SP, Dezembro de 2013.



[1] Pastor, escritor, poeta, Teólogo e bacharel em direito.

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

O TESOURO MAIS PRECIOSO

Texto bíblico na Nova Tradução na Linguagem de Hoje

Paulo Francisco dos Santos[1]

“... O temor do Senhor é o tesouro mais precioso que o seu povo tem.
Isaías 33.6


A palavra temor no contexto bíblico e em referencia a Deus o Senhor não tem nada a ver com doenças de alma como medo ou angustia, mas sim, a manifestação de um relacionamento intimo entre criatura e Criador, entre filho e Pai, entre adorador e Adorado, entre o ser humano e seu Deus. O profeta Isaías é instrumento nas mãos do Altíssimo para ensinar o povo de Israel e a nós cristãos que somos co-herdeiros das promessas por Cristo o que verdadeiramente é ser prospero. Nos dias atuais permanece algo que desde da queda de Adão os descendentes impregnados pelo pecado querem acreditar e fazer acreditar como verdade absoluta: “A riqueza é sinal de comunhão e aprovação divina!” Sem entrar no mérito apologético contra riquezas (não é minha intenção falar contra ser rico), mas refletindo sobre tal assertiva podemos concluir que ela parece ter sentido, mas desvanecesse ao passo que conhecermos a Palavra do Eterno que afirma que não há dinheiro que possa comprar a salvação[2] e coloca as riquezas terrenas na condição que elas realmente devem estar – elas são temporais e nas mãos do ser humano devem ser administradas. Todavia, nosso versículo em tela fala que relacionar com o Senhor reverenciando-o, honrando-o dentro da visão de temor é um tesouro de valor que supera qualquer riqueza terrena. Por que tal temor é tido como algo de valor inestimável e superior a tudo daqui? A resposta esta justamente no âmbito que extrapola o natural e vai ao sobrenatural, ou seja, o terreno é necessário, mas é acessório, já o espiritual além de essencial é permanente e superior. O relacionamento com Deus possibilita a benção permanente e a temporal, já o simples fato de ter riquezas terrenas não habilitada ninguém a ter comunhão com o Senhor. Essa comunhão é também chamada de intimidade – “O temor do SENHOR”  – que habita nos seus filhos e filhas é o tesouro mais precioso porque mostra qual é a verdadeira prosperidade – SALVAÇÃO, PAZ, LIBERDADE DO PECADO, LIBERDADE DAS POSSESSÕES DEMONÍACAS, SER TEMPLO DO ESPÍRITO SANTO, SER FILHO E FILHA DE DEUS e TER A VIDA ETERNA.



SP, Novembro de 2013.



[1] Pastor, escritor, poeta, Teólogo e bacharel em direito.
[2] Mateus 16.26: “O que adianta alguém ganhar o mundo inteiro, mas perder a vida verdadeira? Pois não há nada que poderá pagar para ter de volta essa vida

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Quesito vitória


Texto bíblico na Nova Tradução na Linguagem de Hoje



Paulo Francisco dos Santos[1]

“...Desde o começo, os nossos inimigos nos têm perseguido ferozmente, mas nunca nos venceram. Eles abriram feridas fundas nas nossas costas, como um arado faz na terra.  Porém o SENHOR, que é justo, nos livrou do domínio deles.
Salmos 129.2-4


Para a sociedade moderna a figura de inimigos é interposta ao conceito de guerra bélica e adquiriu o status de superação fática de problemas hodiernos, ou seja, o ser humano tem uma serie de problemáticas para solucionar, se é que podemos classificar toda dificuldade assim, porém a grande verdade é que durante toda a transitória vida cada pessoa tem uma variedade de decisões e resoluções que darão a sensação de vitória ou derrota. Logicamente, que quando pensamos em derrota não é necessariamente o termino da vida e a devastação de um país, mas um sentimento de mudar a direção e dentro da dinâmica da retrospecção o renascimento do desejo de vencer. Pensar e chegar até o quesito vitória é realmente o que todos (em geral) querem, mas – “COMO”?  – É uma pergunta também comum em relação a tal tema e assim, com a intenção de colaborar com tal assertiva o Espírito Santo colocou o desejo em meu coração de compartilhar essa reflexão e para isso, vamos transportar o salmo acima através dos séculos para uma visão atual para podemos produzir um insight[2] observando que cada um de nós (pessoas normais) tem inimigos (dificuldades) que nos perseguem, mas estes não irão nos vencer... E porque será que estes inimigos não podem vencer? O salmista usou a palavra nunca para eliminar a probabilidade de fracasso dentro da perspectiva da fé e ressaltou que apesar deles provocarem feridas (decepções e duvidas) que doem e é comum a todos (terra) o Senhor é aquele que livra do domínio deles e este domínio significa viver sem perspectiva alguma e presa fácil para os males deste século (depressão e suicídio). Ainda que tenhamos inimigos interiores (pensamentos), exteriores (problemas) e ulteriores (demônios/mundo espiritual) a fé em Deus é um agente a favor daqueles que se achegam por intermédio de Jesus Cristo e se tornam pessoas novas e capacitadas para entender os propósitos divinos e ir além confiando na justiça daquEle que livra seus filhos e filhas de todos os opositores. Refletir sobre problemas não é mergulhar no desespero sem volta de uma incógnita sem resposta, mas a virtude de exercitar a inteligência que cada um tem e foi doada por Deus. Você querido (o) leitor (a) é uma pessoa totalmente capaz de superar esse momento de dificuldade e também ir além e ser um exemplo para o meio em que vive lançando luz para os que aparentemente estão desprovidos de ânimo conduzindo estes para também tomar posse do quesito vitória. Assim, as palavras de João na primeira epístola de seu livro no novo testamento no capitulo 5 e versículos 4 e 5 nos direciona nesta visão: “Porque todo filho de Deus pode vencer o mundo. Assim, com a nossa fé conseguimos a vitória sobre o mundo. Quem pode vencer o mundo? Somente aquele que crê que Jesus é o Filho de Deus.


SP, Novembro de 2013.



[1] Pastor, escritor, poeta, Teólogo e bacharel em direito.
[2] Pensamento, meditação ou reflexão.

domingo, 20 de outubro de 2013

Codinome: “Necessária”

Texto bíblico na Nova Tradução na Linguagem de Hoje

Paulo Francisco dos Santos[1]

“... e o dia da morte é melhor do que o dia do nascimento.
Eclesiastes 7.1


A morte para o ser humano não é só um inimigo assustador, mas também uma incógnita agressiva ao desejo de viver. Salomão não foi o único a escrever sobre ela, mas diversos pensadores já falaram sobre essa implacável e arrebatadora opositora da vida. A presença da morte é tão comum que não há uma hora se quer que alguém não seja levado por ela e isso tem sido quase que inevitável[2].  Este versículo juntamente com o contexto deste capítulo nos prestigia com grande sabedoria, pois foi escrito com a nítida intenção de mostrar aos leitores que a administração da vida de forma sábia é de suma importância, pois a morte virá. Todavia, o foco que o Espírito Santo coloca em meu coração para compartilhar com os caros leitores desta reflexão é sobre a benção que veio cerca de mil anos após a escrita em tela. Jesus veio estabelecer uma mudança radical sobre o conceito de morte que até então era apenas de ordem física. O que o mestre dos mestres veio esclarecer é que existe a morte eterna e também uma espécie de morte que é necessária: “Eu afirmo a vocês que isto é verdade: se um grão de trigo não for jogado na terra e não morrer, ele continuará a ser apenas um grão. Mas, se morrer, dará muito trigo. Quem ama a sua vida não terá a vida verdadeira; mas quem não se apega à sua vida, neste mundo, ganhará para sempre a vida verdadeira. João 12.24-25, essa tal morte com codinome Necessária é na verdade uma escolha que estabelece um viver diferenciado daquilo que é tido como corriqueiro, ou seja, é passar a viver uma vida de acordo com o chamado do Evangelho de Cristo. Tal morte é algo que chega a ser fora do comum para os padrões normais porque para alcança-la deve haver um desapego para a vida deste mundo, ou seja, quando a vida verdadeira me é apresentada a vida deste mundo para mim deve morrer e o mais importante deste acontecimento é que não será outra pessoa que terá de tirar minha vida, mas eu mesmo, ou seja, em pormenores quero dizer que haverá um suicídio da vida voltada para mundo (“EXPRESSÃO FIGURATIVA”) para que surja a vida voltada para Deus. Talvez para os simplórios opositores da verdade bíblica surgirão indagações do tipo: “Não vou mais comer ou beber? Não vou mais trabalhar? Vou ter que me afastar dos amigos e familiares?” O evangelho jamais pregou separação entre pessoas[3] ou abstinência das coisas que são necessárias para a sobrevivência durante o período em que caminhamos neste mundo transitório, mas ao falar de morte necessária o que deve se ter em mente é mudança de paradigma, ou seja, deixar de viver conforme os padrões decaídos da natureza Adâmica para viver uma vida segundo Cristo nos entrega[4] mediante o sacrifício que foi realizado no Calvário. Assim, ao refletirmos neste sentido podemos afirmar realmente que o dia da morte (necessária) é melhor do que o dia do nascimento comum, pois no nascimento herdamos a natureza caída do Éden, mas na morte dessa natureza que é chamada de velha através do Evangelho recebemos a filiação divina e a vida verdadeira. O dia de hoje é marcado pelo pensamento de escolha, pois há uma bifurcação com dois caminhos distintos – o da vida terrena, comum e transitória que levará a eternidade distante de Deus e o que tem codinome necessária que estabelece um caminhar no padrão divino, incomum e que será permanente porque será eternizado quando for estabelecido o Reino que não se acabará. Qual será sua escolha?



SP, Outubro de 2013.




[1] Pastor, escritor, poeta, Teólogo e bacharel em direito.
[2] Segundo os relatos bíblicos temos Enoque (Gênesis 5.24, Hebreus 11.5), Elias (2 Reis 2.11) que não morreram e o Senhor Jesus que morreu, mas ressuscitou e venceu a morte (2 Timóteo 1.10).
[3] 1 Coríntios 5.10: “Eu não quis dizer que neste mundo vocês devem ficar separados dos pagãos que são imorais, avarentos, ladrões ou que adoram ídolos. Pois, para evitar essas pessoas, vocês teriam de sair deste mundo.
[4] 2 Coríntios 5.17: “Quem está unido com Cristo é uma nova pessoa; acabou-se o que era velho, e já chegou o que é novo.

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Deus e você? Agradar ou distanciar-se?

Texto bíblico na Nova Tradução na Linguagem de Hoje

Paulo Francisco dos Santos[1]

O que agrada a Deus não são cavalos fortes nem soldados corajosos, mas, sim, as pessoas que o temem e põem a sua esperança no seu amor.
Salmos 147.10


A força e o status sempre foram alvos de desejo do ser humano e motivação para trabalhar, ajuntar, destruir, roubar e distanciar-se de Deus querendo se “aproximar”... E ainda, nessa via foi desenvolvida uma tese que nos dias atuais tenta resistir à verdade eterna que é “Deus está do lado de quem é forte, de quem tem status, de quem tem dinheiro!” Logicamente que não estou fazendo apologia à miséria em detrimento a riqueza, ou seja, não sou defensor da visão que a pobreza é sinônimo de comunhão divina, mas sim que não se pode medir o ser humano pelo o que este tem, pois o ter não pode deteriorar o ser e marginalizar quem não se encontra na posição que inflama os meros pensamentos dos influenciáveis pecadores e distantes da verdade. Independentemente do que a pessoa possui o que realmente toca o coração divino é a atitude de se voltar e estar no seleto grupo daqueles que o temem e passam a confiar no seu imenso amor. A palavra temer para quem não está acostumado com a linguagem bíblica soa talvez estranha por sua ligação a medo ou receio, porém quando analisada na perspectiva de proximidade e respeito a Deus ela oferece um aprendizado especial para quem se propõe a ir na contramão do mundo atual e seguir os conceitos desprezados pelos incrédulos e se tornar alguém que agrada ao Altíssimo. Quem entre os seres que caminham no transitório e frágil globo terrestre não pensou em agradar a Deus? Quando pequeno, jovem ou a pouco tempo não refletiu que necessita estar dentro dos planos divinos? Agradar a Deus é talvez uma incógnita que o coração quer expurgar, mas há uma pergunta que a alma não quer calar: “Mas como”? O engraçado desta situação é que se for dito para tais pessoas que para agradar a Deus é necessário escalar uma montanha, estas prontamente dirão: “eu vou”! Subir escadarias de joelhos, carregar pesos durante quilômetros, ficarem períodos sem comer e outras coisas que dependam de méritos humanos são artifícios bem aceitos como propostas de barganhas para tentar aquietar tais corações que estão desejosos de agradar a Deus, porém, quando  o Evangelho diz que para haver reconciliação[2] entre a humanidade e Deus é necessário simplesmente crer em Jesus há um conflito gigantesco. Mas alguém pode dizer: “Qual conflito”? Apenas acreditar em detrimento do ego que está recheado no âmbito do esforço humano, no poder que margeia o Status e o “quase todo poderoso” dinheiro (pensamento humano) que parece comprar tudo é nesta reflexão a grande questão e nosso motivo de desacordo. A fé é suficiente para receber comunhão com Deus e nada mais. Adredemente que quando falasse de fé, não devemos ter uma visão simplória que condiciona a fé ao tamanho singular de sua estrutura gramática – “DUAS PALAVRAS E UM ACENTO” –, mas a oportunidade de reconciliar-se com Deus e passar a guiar a vida nos moldes cristãos dentro do temor e esperança no amor que deu Jesus[3] para nos salvar e conceder nova vida que em breve será eternizada no Reino que Ele preparou para todos que aceitam a fé e seguem os passos do Filho Unigênito. Sabendo disto que tipo de pessoa você quer ser? A que agrada ou se distancia de Deus?



SP, Outubro de 2013.




[1] [1] Pastor, escritor, poeta, Teólogo e bacharel em direito.
[2] 2 Coríntios 5.17-21: Quem está unido com Cristo é uma nova pessoa; acabou-se o que era velho, e já chegou o que é novo.Tudo isso é feito por Deus, o qual, por meio de Cristo, nos transforma de inimigos em amigos dele. E Deus nos deu a tarefa de fazer com que os outros também sejam amigos dele. A nossa mensagem é esta: Deus não leva em conta os pecados dos seres humanos e, por meio de Cristo, ele está fazendo com que eles sejam seus amigos. E Deus nos mandou entregar a mensagem que fala da maneira como ele faz com que eles se tornem seus amigos. Portanto, estamos aqui falando em nome de Cristo, como se o próprio Deus estivesse pedindo por meio de nós. Em nome de Cristo nós pedimos a vocês que deixem que Deus os transforme de inimigos em amigos dele. Em Cristo não havia pecado. Mas Deus colocou sobre Cristo a culpa dos nossos pecados para que nós, em união com ele, vivamos de acordo com a vontade de Deus.
[3] João 3.16: Porque Deus amou o mundo tanto, que deu o seu único Filho, para que todo aquele que nele crer não morra, mas tenha a vida eterna.

sábado, 12 de outubro de 2013

Perseguindo a excelência

Texto bíblico na Nova Tradução na Linguagem de Hoje


Paulo Francisco dos Santos[1]

Aquele que quer aprender gosta que lhe digam quando está errado; só o tolo não gosta de ser corrigido.”
Provérbios 12.1



O caminho da excelência não é marcado por uma infinidade de acertos, mas pela possibilidade de corrigir e aperfeiçoar. Dentro de tal perspectiva há aqueles (as) que estão perseguindo essa visão e que almejam melhorar e ir além e para estes há um toque divino através do provérbio acima. A razão de ser da humanidade é sua ligação com Deus que garantiu acertadamente uma sociabilidade que condiciona a cada representante de nosso gênero a dependência de aprender tudo através de antecessores[2]. Em meio ao espírito crescente de independência e prevalência sobre tudo e todos parece que a dinâmica de tal discurso está distorcida e sofrendo da síndrome do que é antiquado[3], ainda mais vindo de Salomão que viveu há quase três mil anos atrás, porém apesar de aparente incoerência a verdade que entre linhas se vê não perdeu o valor e é fonte nitidamente eficaz para conduzir quem quer ter destaque em tudo o que fizer. Cada pessoa é diferente e possui também dons variados que a tornam única e que possibilitam uma interação que completa o meio em que se vive, pois imaginar um mundo com pessoas que somente soubessem fazer pão e nada mais que isso é algo absurdo e cruel, ou milhares e milhares que tivessem como opção de bebida um único refrigerante... Pensar nisso é conduzir a mente a premiada graça de possuir a multiforme capacidade de desenvolver métodos, receitas e muitas e muitas coisas diferenciadas pela benção da sabedoria que é ampliativa. O ser humano não só aprende com seus antecessores, mas desenvolve a capacidade de ampliar e melhorar tudo que vem a suas mãos. É lógico que dificilmente toda pessoa vai acertar na primeira vez que aprender algo e na grande maioria dos casos precisará ser corrigida para chegar ao ponto de fazer bem o que está aprendendo e prosseguir até chegar ao cume do monte da excelência. A sabedoria Salomônica é eficaz ao exaltar o desejoso que quer aprender e também na forma repressiva de alerta quem segue na contramão de tal propósito, mesmo quando se quer olhar discriminatoriamente a afirmação que impinge uma contundente e negativa marca de tolo ao que demonstra repugnância ao ser corrigido quando está errado é na verdade uma maneira de colocar as mãos na consciência e como numa espécie de trabalho de mineração tentar retirar da rocha algo precioso que neste contexto é o sentimento que dá suporte e primei-a como titulo essa reflexão – “Perseguindo a Excelência” –, pois Deus é especialista em extrair tesouros grandiosos de corações que aos olhos comuns e limitados não possuem nada a oferecer. Sim, os inúmeros bens que beneficiam toda sociedade são fruto desse desejo que o próprio Deus colocou no coração humano. A todos aqueles que o Senhor chamou há uma verdade que não pode ser esquecida: “Perseguir a excelência é deixar que o desejo de aprender seja moldado pelo Espírito de Deus e colocar a disposição dEle a direção da vida para ser um instrumento inusitado de bênçãos que marcarão a vida da geração que há de vir sendo um exemplo para a geração atual.”



[1]  Pastor, escritor, poeta, Teólogo e bacharel em direito.
[2] Pessoas vivas ou póstumas.
[3] Algo sem valor.

terça-feira, 8 de outubro de 2013

A NECESSIDADE QUE O SER HUMANO POSSUI DE DEUS

Texto bíblico na Nova Tradução na Linguagem de Hoje


Paulo Francisco dos Santos[1]

Jesus nasceu na cidade de Belém, na região da Judéia, quando Herodes era rei da terra de Israel. Nesse tempo alguns homens que estudavam as estrelas vieram do Oriente e chegaram a Jerusalém. Eles perguntaram: – Onde está o menino que nasceu para ser o rei dos judeus? Nós vimos a estrela dele no Oriente e viemos adorá-lo. Quando o rei Herodes soube disso, ficou muito preocupado, e todo o povo de Jerusalém também ficou. Então Herodes reuniu os chefes dos sacerdotes e os mestres da Lei e perguntou onde devia nascer o Messias. Eles responderam: – Na cidade de Belém, na região da Judéia, pois o profeta escreveu o seguinte:  “Você, Belém, da terra de Judá, de modo nenhum é a menor entre as principais cidades de Judá, pois de você sairá o líder que guiará o meu povo de Israel.”  Então Herodes chamou os visitantes do Oriente para uma reunião secreta e perguntou qual o tempo exato em que a estrela havia aparecido; e eles disseram. Depois os mandou a Belém com a seguinte ordem: – Vão e procurem informações bem certas sobre o menino. E, quando o encontrarem, me avisem, para eu também ir adorá-lo. Depois de receberem a ordem do rei, os visitantes foram embora. No caminho viram a estrela, a mesma que tinham visto no Oriente. Ela foi adiante deles e parou acima do lugar onde o menino estava. Quando viram a estrela, eles ficaram muito alegres e felizes. Entraram na casa e encontraram o menino com Maria, a sua mãe. Então se ajoelharam diante dele e o adoraram. Depois abriram os seus cofres e lhe ofereceram presentes: ouro, incenso e mirra. E num sonho Deus os avisou que não voltassem para falar com Herodes. Por isso voltaram para a sua terra por outro caminho.”
Mateus 2.1-12


A história dos magos/visitantes do oriente é maravilhosa, pois relata como Deus chamou e revelou a homens que ainda não conheciam sua Palavra a verdade do Evangelho e o tão aguardado Messias. Quando o texto de Mateus descreve quem eles são enfatiza – “estudiosos das estrelas”  – e mostra que Deus fala através daquilo que Ele criou. Estes magos tiveram uma revelação sobre Deus e seu rei escolhido (Jesus Cristo) através da natureza. A natureza fala que há um Deus criador e sabiamente o Salmo 19.1-3[2] descreve isso e para nosso texto em tela mostra que o que foi criado por Deus favorece o ser humano como testemunho que direciona-o para seu Criador. Realmente a natureza fala e seu discurso escrito no já citado Salmo pode ser reescrito e entendido assim: “Olhem criaturas terrestres as maravilhas que foram criadas... O Sol esta no devido lugar, o mar, o céu e tudo que existe está em sincronia... Tudo é perfeito e lindo... Isso não pode ter existido por obra do acaso, mas alguém que é um ser superior deve ter feito tudo isso, ou seja, DEUS!” Pense bem: “Se uma casa exige um construtor, se um livro exige um escritor, se tudo que há no mundo dos homens[3] exige a interferência e construção de alguém, porque imaginar que o Universo é diferente?” Entretanto, alguns pensam de forma contrária e criam teses mirabolantes e ingênuas para tentar preencher o vazio que é do tamanho da pessoa de Deus e somente pode ser preenchido por Ele. Os visitantes do oriente que a tradição atribui à hierarquia de Reis eram pessoas necessitadas de Deus que estavam a sua procura e na natureza tiveram um vislumbre (faísca) da luz verdadeira. O falar da criação é maravilhoso, mas é insuficiente para revelar plenamente o Deus verdadeiro e a sua salvação, porém ela aponta o caminho que se deve seguir. Veja só, a natureza não só falou da grandeza de Deus, mas mostrou através da estrela para os visitantes do Oriente em qual lugar iria nascer quem iria direciona-los a verdade sobre Deus. “A natureza aponta para Jesus! Glórias ao seu nome eternamente!” Jesus é a plenitude da revelação divina para suprir a necessidade espiritual que na queda de Adão principiou um mergulho de desespero e angustia para toda humanidade que através de forças demoníacas e pérfidos pensamentos fizeram surgir religiões e a adoração daquilo que não é Deus. Porque se adora objetos criados por mãos humanas? Porque há tantas religiões? Porque ao se falar do mundo espiritual há tanta curiosidade? Porque nos tempos atuais há uma busca incansável por prazeres? Porque por mais que se faça ou conquiste há um sentimento permanente de falta? Há uma necessidade no ser humano que não será saciada por qualquer coisa ou artifício deste mundo transitório. Essa necessidade tem um motivo, tem nome e tem solução – “Deus”! Eles seguiram a estrela que apontou para Jesus... A sede e a fome espiritual também é um sinal da natureza humana que está apontando para Jesus... O permanente vazio que não acaba, mesmo tendo disponibilidade de tantas coisas é o sinal que aponta para Jesus... Os visitantes do Oriente não ignoraram o sinal divino e se direcionaram para Jesus e ainda ofereceram o que tinham de melhor para Ele e receberam o bem maior que é o poder reatar o vinculo perdido do Éden, voltar-se para Deus e ter a necessidade espiritual suprida pela Salvação que está em Cristo. Antes de conhecerem Jesus a natureza era quem os guiava, porém após ofertar, adorar e reconhecer o propósito divino já não foi ela ou outra parte criada que os avisou para irem por outro caminho por causa da fúria de Herodes contra o enviado – Emanuel – mas o próprio Deus falou pessoalmente com ambos.  A mesma necessidade que os três estudiosos das estrelas tiveram é compartilhada por muitos e muitos nos nossos dias, porém para poder saná-la é necessário ter a mesma atitude que eles tiveram – “IR AO ENCONTRO DE JESUS”.




[1] Pastor, escritor, poeta, Teólogo e bacharel em direito.
[2] O céu anuncia a glória de Deus e nos mostra aquilo que as suas mãos fizeram. Cada dia fala dessa glória ao dia seguinte, e cada noite repete isso à outra noite. Não há discurso nem palavras, e não se ouve nenhum som. 
[3] Pensar em mundo dos homens neste texto é refletir sobre tudo que existe em matéria de vestuário, tecnologia, lazer, moradia, organização política e social, bens de consumo etc devem e são desenvolvidas a partir de pessoas e seu trabalho. Nosso mundo atual é fruto da realização do ser humano.

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

A IDENTIDADE BÍBLICA ATRAVÉS DOS SÉCULOS

“O céu e a terra desaparecerão, mas as minhas palavras ficarão para sempre.”
Mateus 24.35.


Quem já não se questionou sobre a atualidade da Bíblia? Quem já não pensou em como é possível que a Bíblia sendo um livro tão antigo pode ter um conteúdo tão atual? O poder que fundamenta a Bíblia é de ordem Divina e seu conteúdo inspirado é único, inquestionável e verdadeiro. Palavras que parecem ser fortes demais, todavia, não em relação à Bíblia, pois os outros livros são frutos do intelecto finito e passível de erro que cada ser humano tem, entretanto, não é assim com a Palavra de Deus, pois o suas linhas delineiam a essência de cada pessoa que tem sua vida originada no Criador. O livro mais lido e amado de todos os tempos e que permanecerá para sempre segundo as palavras do Senhor Jesus. Ao referir-se sobre a brevidade do céu e da terra – comparado com o estabelecimento do seu reino e a eternidade – Jesus nos lança a verdade sobre o poder da palavra que não cessa e figura entre a tão querida criação divina: o ser humano. Ser uma pessoa significa ser amada, ou seja, Deus doa irrestritamente e incondicionalmente um amor sem barreira e inexplicável diante dos meros dicionários que estão à disposição de cada um. O apóstolo João escreveu que: “Porque Deus amou o mundo tanto, que deu o seu único Filho, para que todo aquele que nele crer não morra, mas tenha a vida eterna.” (João 3.16) Amor sem reservas e totalmente abundante que está ao alcance de todos sem exclusões advindas de conceitos racionais, raciais, de idade ou de qualquer ordem, excetuando-se apenas a incredulidade. Amor que revela um sentimento que possibilitou uma mudança ao rumo desordenado em que toda a humanidade se encontrava, pois o pecado e Satanás conduziam a todos para um triste fim. Amor e Bíblia são parceiros inseparáveis quando o assunto é o proposito redentor doado para todas as pessoas. A identidade bíblica permanece a mesma através de todos os séculos que dão testemunho de sua veracidade no cumprimento de profecias e de sua atuação entre as pessoas, pois é o veiculo que aproxima Deus das pessoas que através de Jesus recebem a fé e o conhecimento para conquistar suas promessas. É algo comum haver questionamentos sobre a Palavra de Deus, entretanto, permanecer alheio as suas verdades após uma leitura e meditação de seu conteúdo magnífico com dedicação e empenho seria de ordem incomum. A Bíblia é o manual divino de funcionamento do ser humano, pois ela testifica de suas necessidades, oferece consolo, reprende atitudes errôneas e alerta sobre os juízos futuros e reclama para si o titulo de único guia que poderá levar as pessoas a se aproximarem de Deus. 



sábado, 10 de agosto de 2013

“UP NA FÉ” - DESEJO DIVINO PARA NÓS: UNIDADE e PERSEVERANÇA

Nova tradução na Linguagem de Hoje

O nosso profundo desejo é que cada um de vocês continue com entusiasmo até o fim, para que, de fato, recebam o que esperam.
Hebreus 6.11

O escritor de aos Hebreus com propriedade trata de unidade numa expressão dinâmica e profunda no versículo acima que dá base à reflexão que quero compartilhar com o caro leitor (a). Ao inserir o pronome possessivo “nosso” torna-se claro que o objeto de desejo é comum, pertence a nós e esse nosso ou nós é dentro do conceito formulado neste capitulo de desejo divino que também é compartilhado por seus filhos e filhas – IGREJA –, outras traduções não elencam o pronome nosso, porém usam diretamente o verbo desejamos[i] ou queremos[ii] que denotam também a ideia de algo comum, pois a conjugação do tempo está na terceira pessoa do plural, ou seja, “nós” é o pronome que dá sustento a visão de unidade compartilhada pelos cristãos e enfatiza o interesse, o entusiasmo, esforço dedicado, diligência, cuidado, empenho ao guardar a esperança que vem da fé que foi ministrada ao coração daquele que recebeu a Jesus Cristo como Senhor e Salvador pessoal. Qual é o desejo comum dos cristãos? Que todos se salvem, pois este também é o desejo de Deus (1 Tm 2.4)[iii] e isso acontece quando não há naufrágio na fé ou desistência, pois a perseverança que é descrita como continue com entusiasmo até o fim mostra claramente que a esperança da vida eterna não pode ser esquecida ou o desejo de tê-la diminuir até ser extinguido. Diante de tal verdade quero abreviar as palavras unidade e perseverança unindo suas letras iniciais “U” e “P” e formar a palavra “UP” que em inglês quando empregada como verbo significa subir, levantar e aumentar e dizer que o cristão precisa continuamente de um “UP NA FÉ[iv]”, ou seja, estar sempre aumentando em unidade e perseverança na fé para conquistar a promessa que nos foi entregue pela Palavra do Eterno. Toda construção que gira em torno de ser perseverante está ligada ao tomar posse de “fato” do que se espera, ou seja, não apenas imaginar que se irá receber, ou aguardar em vão quando se desiste, mas receber. Deus deseja que os chamados recebam a promessa, e quem foi chamado também deseja que os outros que foram chamados também recebam e daí podemos concluir que por isso ele ora, jejua, lê e aplica as Escrituras Sagradas no seu viver diário e ainda, encoraja, ajuda, ampara e leva outros a não se distanciarem da esperança da vida eterna. Caro cristão, você foi chamado para ser abençoado e ser abençoador e estar continuamente recebendo  e compartilhando o “UP NA FÉ”!


Autor: Pastor Paulo Francisco[v]




[i] Ferreira de Almeida Revista e Corrigida, Revista e atualizada, Bíblia Católica Ave Maria, KJA – Tradução King James atualizada.
[ii] NVI – Nova versão internacional.
[iii] Ele quer que todos sejam salvos e venham a conhecer a verdade.
[iv] Não quero levantar a bandeira do estrangeirismo, mas com auxilio desse termo colaborar para o entendimento reflexivo do versículo que dá base ao comentário.
[v] Escritor, poeta, Bacharel em Teologia e Direito.



sexta-feira, 9 de agosto de 2013

ORDEM DE DESPEJO

Nova tradução na Linguagem de Hoje
Não levem nenhum ídolo para dentro de suas casas, pois a maldição que está sobre o ídolo estará também sobre vocês. Detestem e odeiem com todo o coração os ídolos, pois o ídolo é uma coisa amaldiçoada.
Deuteronômio 7.26
A palavra do Eterno não muda! O ídolo sempre foi uma tentativa humana de se aproximar de Deus que contribuiu na verdade para afastar mais e mais... Neste versículo Moisés inspirado trás um alerta contundente e uma ordem proibitiva ao povo – “DIGA NÃO AOS ÍDOLOS!” – O problema relacionado aos ídolos é bem antigo, mas o engraçado é que o ídolo antes era apenas uma construção de artificie, ou seja, as figuras eram de madeira, pedra, metais preciosos, gesso etc, mas os dias atuais tem não somente os já conhecidos objetos, mas elencado agora pessoas a classe dos que devem ser indesejados. Logicamente que a grande maioria dos ídolos atuais não são classificados como deuses no sentido literal da palavra, porém despertam no seu publico de seguidores atitudes quase semelhantes a adoração. Hoje o semelhante adorador é chamado de fã, sim, fã de pessoas de carne e osso, que apenas tem talento (artístico, musical etc) e sobressai-se a massa. Talvez você possa dizer: “QUAL O PROBLEMA DE GOSTAR DE FULANO OU FULANA?” Realmente não há problema em gostar de pessoas, mas a linha entre admirar e idolatrar é tão tênue que há pessoas que chegam a não comer, não dormir, choram compulsivamente porque não conseguiram um ingresso para o show, tentam suicídio por que tal ídolo casou, matam pessoas porque seu time perdeu ou enchem o quarto de fotos etc, devemos entender que amar tal pessoa ou grupo de pessoas acima de si mesmo é um nítido sinal de que o coração está em desacordo com a vontade divina. Há dentro deste pseudoanônimo de fã uma camuflada tentativa de deificar o humano em detrimento do Deus verdadeiro. Qual o problema do ídolo? Deus não divide sua glória com ninguém (Is. 42.8[i]). O ídolo afasta o ser humano de Deus e ainda, coloco-o debaixo de maldição! O ídolo é tão amaldiçoado quanto quem o adora, e isso, cabe ao objeto e ao ser humano que quer ocupar o lugar divino e desvirtuar a criatura distanciando-a do seu Criador. Quantos não agradecem a Deus as benesses de sua vida (saúde, trabalho, família, ar, tempo etc), porém vivem em função de pessoas que muitas vezes nem as conhecem e que em breve irão morrer. Maldição significa em primeiro lugar morte eterna e concernente a vida transitória e terrena é não desfrutar da plenitude das bênçãos de Deus. O desejo divino é que todos se salvem (1 Tm 2.4[ii]) e que compreendam que a idolatria é um pecado mortal que deve ser expurgado da vida do ser humano. Detestar e odiar de todo o coração o ídolo é dar uma “ORDEM DE DESPEJO” e colocar Deus em primeiro lugar no reino interior de nosso ser.
Autor: Pastor Paulo Francisco[iii]




[i] Eu sou o SENHOR: este é o meu nome, e não permito que as imagens recebam o louvor que somente eu mereço.
[ii] Ele quer que todos sejam salvos e venham a conhecer a verdade.
[iii] Escritor, poeta, Bacharel em Teologia e Direito.


quinta-feira, 8 de agosto de 2013

CAPACITADOS PARA VENCER


Nova tradução na Linguagem de Hoje
As tentações que vocês têm de enfrentar são as mesmas que os outros enfrentam; mas Deus cumpre a sua promessa e não deixará que vocês sofram tentações que vocês não têm forças para suportar. Quando uma tentação vier, Deus dará forças a vocês para suportá-la, e assim vocês poderão sair dela.
1 Coríntios 10.13

Existe uma singularidade que permeia a todos – as tentações – sua existência e campo de ação estão no nosso cosmos vivente, ou seja, o seu braço estende-se a mim, a você, a nós e aos outros... Elas podem nos encontrar em casa, no trabalho, na escola, no lazer, na alegria, na dor, de dia ou a noite e por assim, dizer, em qualquer lugar... No passado, presente ou futuro... No Brasil, Inglaterra, África do Sul, China, Israel, Bangladesh, em cada país ou até mesmo em uma espaçonave em direção a lua elas estão presentes... Mas o que são essas tais tentações? Parece simples identifica-las, mas ao mesmo tempo surgem dificuldades ao percebemos que tentações para uns não são exatamente tentações para os outros... Uma coisa é certa, elas se mostram grandes vilãs e se aproveitam das fraquezas e mazelas do ser humano e encontram como aliadas uma imposição de ordem demoníaca, ou seja, as forças das trevas entram em ação. Vemos então dois mundos e influencias em destaque – o mau interior (caráter) e o mal ulterior (reino das trevas) – e que abrem frontes de guerra e bombardeiam sem dó e nem piedade todas as pessoas. Todas as pessoas? Sim. Todas as pessoas são bombardeadas, pois a tentação em si busca distancia-las de Deus. Quem não crê pela tentação é levado a continuar descrente e quem crê é levado a desistir de sua fé, mas algo interessantíssimo cabe nesse momento para refletirmos –“A INTERVENÇÃO DIVINA” – Deus não permite que as tentações ultrapassem a possibilidade humana (mesmo com suas fraquezas, mazelas, corrupção e pecado) de vence-las, ou seja, existe um contrapeso nesta guerra que não deixa as tentações serem invencíveis. Glória a Deus! Saber disso é sumamente importante e o apostolo Paulo em sua epistola aos corintos deixou claro que não há porque fazer apologia ao erro e justificar ceder as tentações declarando ser mais fraco do que elas, pois Deus concede forças não só para suportá-las, mas para sair delas e sair ileso, sem ceder e pratica-las. A carne (natureza humana) realmente é fraca, mas na onisciência e zelo divino há uma proteção que deve ser usada por quem é tentado e assim, sair vitorioso... Vencer as tentações não é utopia, mas em Cristo uma realidade... Não viva como pobre sendo rico! Aqui entender ser rico é saber que na força de Deus há condições para vencer! Não importa o tamanho das tentações que vem contra você, o que realmente importa é que com a intervenção divina e a sua determinação de não ceder dão a você “A CAPACIDADE DE VENCER” e ainda, de ser um exemplo para os outros, pois nosso mundo carece realmente de exemplos bons para serem seguidos!
Autor: Pastor Paulo Francisco[i]




[i] Escritor, poeta, Bacharel em Teologia e Direito.