sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Deus e você? Agradar ou distanciar-se?

Texto bíblico na Nova Tradução na Linguagem de Hoje

Paulo Francisco dos Santos[1]

O que agrada a Deus não são cavalos fortes nem soldados corajosos, mas, sim, as pessoas que o temem e põem a sua esperança no seu amor.
Salmos 147.10


A força e o status sempre foram alvos de desejo do ser humano e motivação para trabalhar, ajuntar, destruir, roubar e distanciar-se de Deus querendo se “aproximar”... E ainda, nessa via foi desenvolvida uma tese que nos dias atuais tenta resistir à verdade eterna que é “Deus está do lado de quem é forte, de quem tem status, de quem tem dinheiro!” Logicamente que não estou fazendo apologia à miséria em detrimento a riqueza, ou seja, não sou defensor da visão que a pobreza é sinônimo de comunhão divina, mas sim que não se pode medir o ser humano pelo o que este tem, pois o ter não pode deteriorar o ser e marginalizar quem não se encontra na posição que inflama os meros pensamentos dos influenciáveis pecadores e distantes da verdade. Independentemente do que a pessoa possui o que realmente toca o coração divino é a atitude de se voltar e estar no seleto grupo daqueles que o temem e passam a confiar no seu imenso amor. A palavra temer para quem não está acostumado com a linguagem bíblica soa talvez estranha por sua ligação a medo ou receio, porém quando analisada na perspectiva de proximidade e respeito a Deus ela oferece um aprendizado especial para quem se propõe a ir na contramão do mundo atual e seguir os conceitos desprezados pelos incrédulos e se tornar alguém que agrada ao Altíssimo. Quem entre os seres que caminham no transitório e frágil globo terrestre não pensou em agradar a Deus? Quando pequeno, jovem ou a pouco tempo não refletiu que necessita estar dentro dos planos divinos? Agradar a Deus é talvez uma incógnita que o coração quer expurgar, mas há uma pergunta que a alma não quer calar: “Mas como”? O engraçado desta situação é que se for dito para tais pessoas que para agradar a Deus é necessário escalar uma montanha, estas prontamente dirão: “eu vou”! Subir escadarias de joelhos, carregar pesos durante quilômetros, ficarem períodos sem comer e outras coisas que dependam de méritos humanos são artifícios bem aceitos como propostas de barganhas para tentar aquietar tais corações que estão desejosos de agradar a Deus, porém, quando  o Evangelho diz que para haver reconciliação[2] entre a humanidade e Deus é necessário simplesmente crer em Jesus há um conflito gigantesco. Mas alguém pode dizer: “Qual conflito”? Apenas acreditar em detrimento do ego que está recheado no âmbito do esforço humano, no poder que margeia o Status e o “quase todo poderoso” dinheiro (pensamento humano) que parece comprar tudo é nesta reflexão a grande questão e nosso motivo de desacordo. A fé é suficiente para receber comunhão com Deus e nada mais. Adredemente que quando falasse de fé, não devemos ter uma visão simplória que condiciona a fé ao tamanho singular de sua estrutura gramática – “DUAS PALAVRAS E UM ACENTO” –, mas a oportunidade de reconciliar-se com Deus e passar a guiar a vida nos moldes cristãos dentro do temor e esperança no amor que deu Jesus[3] para nos salvar e conceder nova vida que em breve será eternizada no Reino que Ele preparou para todos que aceitam a fé e seguem os passos do Filho Unigênito. Sabendo disto que tipo de pessoa você quer ser? A que agrada ou se distancia de Deus?



SP, Outubro de 2013.




[1] [1] Pastor, escritor, poeta, Teólogo e bacharel em direito.
[2] 2 Coríntios 5.17-21: Quem está unido com Cristo é uma nova pessoa; acabou-se o que era velho, e já chegou o que é novo.Tudo isso é feito por Deus, o qual, por meio de Cristo, nos transforma de inimigos em amigos dele. E Deus nos deu a tarefa de fazer com que os outros também sejam amigos dele. A nossa mensagem é esta: Deus não leva em conta os pecados dos seres humanos e, por meio de Cristo, ele está fazendo com que eles sejam seus amigos. E Deus nos mandou entregar a mensagem que fala da maneira como ele faz com que eles se tornem seus amigos. Portanto, estamos aqui falando em nome de Cristo, como se o próprio Deus estivesse pedindo por meio de nós. Em nome de Cristo nós pedimos a vocês que deixem que Deus os transforme de inimigos em amigos dele. Em Cristo não havia pecado. Mas Deus colocou sobre Cristo a culpa dos nossos pecados para que nós, em união com ele, vivamos de acordo com a vontade de Deus.
[3] João 3.16: Porque Deus amou o mundo tanto, que deu o seu único Filho, para que todo aquele que nele crer não morra, mas tenha a vida eterna.

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