Texto bíblico na Nova Tradução na
Linguagem de Hoje
Paulo Francisco dos Santos[1]
“Aquele que quer aprender gosta que lhe digam quando
está errado; só o tolo não gosta de ser corrigido.”
Provérbios 12.1
O caminho da excelência não é marcado por uma infinidade de acertos, mas
pela possibilidade de corrigir e aperfeiçoar. Dentro de tal perspectiva há
aqueles (as) que estão perseguindo essa visão e que almejam melhorar e ir além
e para estes há um toque divino através do provérbio acima. A razão de ser da
humanidade é sua ligação com Deus que garantiu acertadamente uma sociabilidade
que condiciona a cada representante de nosso gênero a dependência de aprender
tudo através de antecessores[2].
Em meio ao espírito crescente de independência e prevalência sobre tudo e todos
parece que a dinâmica de tal discurso está distorcida e sofrendo da síndrome do
que é antiquado[3],
ainda mais vindo de Salomão que viveu há quase três mil anos atrás, porém
apesar de aparente incoerência a verdade que entre linhas se vê não perdeu o
valor e é fonte nitidamente eficaz para conduzir quem quer ter destaque em tudo
o que fizer. Cada pessoa é diferente e possui também dons variados que a tornam
única e que possibilitam uma interação que completa o meio em que se vive, pois
imaginar um mundo com pessoas que somente soubessem fazer pão e nada mais que
isso é algo absurdo e cruel, ou milhares e milhares que tivessem como opção de
bebida um único refrigerante... Pensar nisso é conduzir a mente a premiada
graça de possuir a multiforme capacidade de desenvolver métodos, receitas e
muitas e muitas coisas diferenciadas pela benção da sabedoria que é ampliativa.
O ser humano não só aprende com seus antecessores, mas desenvolve a capacidade
de ampliar e melhorar tudo que vem a suas mãos. É lógico que dificilmente toda
pessoa vai acertar na primeira vez que aprender algo e na grande maioria dos
casos precisará ser corrigida para chegar ao ponto de fazer bem o que está
aprendendo e prosseguir até chegar ao cume do monte da excelência. A sabedoria
Salomônica é eficaz ao exaltar o desejoso que quer aprender e também na forma
repressiva de alerta quem segue na contramão de tal propósito, mesmo quando se
quer olhar discriminatoriamente a afirmação que impinge uma contundente e
negativa marca de tolo ao que demonstra repugnância ao ser corrigido quando
está errado é na verdade uma maneira de colocar as mãos na consciência e como
numa espécie de trabalho de mineração tentar retirar da rocha algo precioso que
neste contexto é o sentimento que dá suporte e primei-a como titulo essa
reflexão – “Perseguindo a Excelência” –, pois Deus é especialista em extrair
tesouros grandiosos de corações que aos olhos comuns e limitados não possuem nada
a oferecer. Sim, os inúmeros bens que beneficiam toda sociedade são fruto desse
desejo que o próprio Deus colocou no coração humano. A todos aqueles que o
Senhor chamou há uma verdade que não pode ser esquecida: “Perseguir a
excelência é deixar que o desejo de aprender seja moldado pelo Espírito de Deus
e colocar a disposição dEle a direção da vida para ser um instrumento inusitado
de bênçãos que marcarão a vida da geração que há de vir sendo um exemplo para a
geração atual.”
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