Texto bíblico na Nova Tradução na
Linguagem de Hoje
Paulo Francisco dos Santos[1]
...
Porém eu e a minha família serviremos a Deus, o Senhor.
Josué 24.15 (Parte final)
A família é uma ideia divina. Deus cria a família para ser bênção e
fomentar uma sociedade que deve espelhar o Céu aqui na Terra. Os planos divinos
tiveram quer ser adiados pela equivocada decisão Adâmica que jogou toda sua
descendência a propositura de uma vida distante do Criador, de um desequilíbrio
estabelecido pelas influências demoníacas e uma constante deterioração da
estrutura familiar original. Milhares de anos após a queda o ser humano
continua enfrentando dilemas e sofre pela distância de Deus. A família também
sofre! O grito de mudança sobre uma estrutura anterior ao surgimento do Estado
e mais precisamente de toda e qualquer sociedade tem gerado preocupação a todos
aqueles que levantam a bandeira do Evangelho. Vivemos nos dias que proclamam o
final dos tempos. Já não basta viver num modelo de família diferenciado do
padrão estabelecido por Deus, mas há uma tendenciosa ação para mudar a família
alheia, ou melhor, transformar a família cristã e toda a estrutura conceitual
dos seguidores das Escrituras Sagradas. Ouvimos brados: “Os cristãos são
intolerantes!” – “A família em sua forma atual proclama o ódio!” – “Dia das
mães ou dia dos pais são uma afronta a dignidade da pessoa humano!” – argumentos
baseados num discurso transvestido de beleza que na verdade é uma grande
mentira – “O conceito de família
tradicional é uma maneira da maioria oprimir a minoria que é contra!” – Onde
vamos parar!? “Devemos parar de dizer mãe ou pai, pois a palavra responsável é
melhor maneira de agradar a todos!” – A todos quem? Sou pai e amo ser chamado
assim e acredito que a grande maioria das pessoas nessa nação compartilham da
importância do significado de ser pai ou mãe. Formo com minha esposa e filhas
uma família tradicional e não tenho a pretensão de mudar e discordo totalmente
de ações estatais para querer interferir nela. Neste país não existem leis que
proíbam relacionamentos diferenciados e muito menos há ações cristãs ou
discurso de incentivo ao ódio contra a formação de tais núcleos, mesmo porque
quem segue a Cristo prega e vive o amor.
“Viver o amor cristão não significa concordar com tudo!” Não podemos abraçar a
falsa ideia do politicamente correto e buscar neutralidade num assunto como
este, pois quem é contra o que a Palavra de Deus ensina é contra também a
cristandade. Não podemos cruzar os braços e permitir o esfacelamento da família
diante de pessoas que querem erguer como um troféu a zombaria de interferir na
vida pessoal e familiar da comunidade cristã. A família é uma instituição que
não pode ser modelada ao formato de leis humanas por ser anterior a qualquer
lei terrena. O modelo divino sempre estará à frente das ideias anárquicas e
diabólicas daqueles que estão presos a rebelião de Adão e não querem aceitar a
proposta restauradora do Evangelho de Jesus Cristo. Josué, o grande general de
Israel, finaliza sua carreira com um discurso impressionante no capítulo vinte
e quatro do livro que leva seu nome, do qual tomei emprestado o versículo em
tela para meditar nesta reflexão. A liberdade de escolha é nitidamente
conhecida na expressão – “Porém eu e a minha família serviremos a Deus, o Senhor.” – que revela o livre arbítrio deste pai de
família, após dizer ao povo para que eles escolham se vão ou não servir a Deus.
Seguindo os passos de Josué posso afirmar que para mim eu escolho também o
modelo divino em vez do humano. Sei que quem verdadeiramente segue os
princípios bíblicos também escolherá Deus. E quem não quer segui-lo?
Simplesmente não deve seguir. Não há problema, desde que não se queira
interferir na vida de quem segue o padrão estabelecido por Deus[2].
Estamos num país que diz que todos têm o direito de escolher a religião, a
posição intelectual e filosófica que quiser. Se existem bandeiras sendo
levantadas para destruir o conceito judaico-cristão de família é necessário, e
também um direito, ser levantadas todas as bandeiras para conclamar que a
família é um modelo divino e não pode ser mudada. Que esta nação possa ouvir
numa só voz de todas as famílias cristãs: “A
minha família não será alvo de leis estatais que querem roubar nossa liberdade!
Eu e minha família dizemos não ao modelo humano! Eu e minha família serviremos
a Deus, o Senhor! A minha família segue o modelo estabelecido por Deus!”
SP, Janeiro de 2016.
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